quinta-feira, 29 de abril de 2010

História Verídica e Emocionante

Pessoal,
Este e-mail foi de uma amiga minha que participa da feirinha de adoção de animais da ONG MAPAN no Gonzaga em Santos!!
Simplesmente maravilhoso!!
Realmente devemos tirar o chapéu para os animais e exterminar humanos que largam seus animais como se fossem coisas ou lixo nas ruas!!!
Apreciem a bela história!!

bjs a todos da Tatinha



Ao chegar na Feirinha para organizar a Feira de Adoção, foram encontrados 12 filhotes abandonados: 8 com aproximadamente 40 dias, amontoados dentro de uma caixa



e, pasmem, 4 cachorrinhos com horas de nascidos.



Por ter ficado 2 finais de semana sem realizar feiras por causa do mau tempo, haviam muitos filhotes em hospedagens e bebês tão pequenos como estes, precisam mamar de 2 em 2 horas, inclusive à noite.

Foi quando, em dado momento, apareceu uma cadela de rua, CASTRADA e se aproximou dos bebês recem nascidos. Deitou perto da caixinha e começou a tomar conta deles.



Não deixava mais ninguém se aproximar.



Com cuidado, os bebês foram colocados perto dela que começou a acariciá-los e tentar oferecer-lhes o seu leite, ainda inexistente





Este é o verdadeiro sentido da maternidade.



Passadas algumas horas, com o leite aos poucos chegando, a mamãe já estava inteiramente integrada com seus novos filhos, os quais cuida como se os tivesse gerado.



A nova mamãe foi então batizada de Vida.

Fica, então, a pergunta: Por que nem todos os humanos agem desta forma???

"GRITE POR AQUELES QUE NÃO PODEM FALAR...DEFENDA OS ANIMAIS"

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ecologia Mental

Pessoal

Achei este texto muito interessante e gostaria de compartilhar com vcs!!

bjs a todos da Tatinha


No dia 2 de fevereiro de 2007 ao ouvir em Paris os resultados acerca do aquecimento global dados a conhecer pelo Painel Intergovernamental das Mudanças Climáticas (IPCC) o então Presidente Jacques Chirac disse:

”Como nunca antes, temos que tomar a palavra revolução ao pé da letra. Se não o fizermos o futuro da Terra e da Humanidade é posto em risco”.

Outras vozes já antes, como a de Gorbachev e de Claude Levy Strauss pouco antes de morrer advertiam: “ou mudamos de valores civilizatórios ou a Terra poderá continuar sem nós”.

Esse é o ponto ocultado nos forums mundiais, especialmente o de Copenhague. Se for reconhecido abertamente, ele implica uma autocondenação do tipo de produção e de consumo com sua cultura mundialmente vigente.

Não basta que o IPCC diga que, em grande parte, o aquecimento agora irreversível é produzido pelos seres humanos. Essa á uma generalização que esconde os verdadeiros culpados: são aqueles homens e mulheres que formularam, implantaram e globalizaram o modo de produção de bens materiais e os estilos de consumo que implicam depredação da natureza, clamorosa falta de solidariedade entre as atuais e as futuras gerações.

Não adianta gastar tempo e palavras para encontrar soluções técnicas e políticas para a diminuição dos níveis de gases de efeito estufa se mantivermos este tipo de civilização.

É como se uma voz dissesse: “pare de fumar, caso contrário vai morrer”; e outra dissesse o contrário: “continue fumando, pois ajuda a produção que ajuda criar empregos que ajudam garantir os salários que ajudam o consumo que ajuda aumentar o PIB”. E assim alegremente, como nos tempos do velho Noé, vamos ao encontro de um dilúvio pré-anunciado.

Não somos obtusos a ponto de dizer que não precisamos de política e de técnica. Precisamos muito delas, mas é ilusório pensar que nelas está a solução. Elas devem ser incorporadas dentro de um outro paradigma de civilização que não reproduza as perversidades atuais.

Por isso, não basta uma ecologia ambiental que vê o problema no ambiente e na Terra. Terra e ambiente não são o problema. Nós é que somos o problema, o verdadeiro Satã da Terra quando deveríamos ser seu Anjo da Guarda. Então: importa fazer, consoante Chirac, uma revolução. Mas como fazer uma revolução sem revolucionários?

Estes precisam ser suscitados. E que falta nos faz um Paulo Freire ecológico! Ele sabiamente dizia algo que se aplica ao nosso caso: ”Não é a educação que vai mudar o mundo. A educação vai mudar as pessoas que vão mudar o mundo”.

Precisamos destas pessoas revolucionárias, caso contrario, preparemo-nos para o pior, porque o sistema imperante é totalmente alienado, estupificado, arrogante e cego diante de seus próprios defeitos. Ele é a treva e não a luz do túnel em que nos metemos.

É neste contexto que invocamos uma das quatro tendências da ecologia (ambiental, social, mental, integral): a ecologia mental.

Ela trabalha com aquilo que perpassa a nossa mente e o nosso coração. Qual é a visão de mundo que temos? Que valores dão rumo à nossa vida? Que espiritualidade cultivamos? Como nos devemos relacionar com os outros e com a natureza? Que fazemos para conservar a vitalidade e a integridade de nossa Casa Comum, a Mãe Terra?

Não dá em poucas linhas traçar o desenho principal da ecologia mental, coisa que fizemos um inúmeras obras e vídeos.

O primeiro passo é assumir o legado dos astronautas que viram a Terra de fora da Terra e se deram conta de que Terra e Humanidade foram uma entidade única e inseparável e que ela é parcela de um todo cósmico.

O segundo, é saber que somos Terra que sente, pensa e ama, por isso homo (homem e mulher) vem de húmus (terra fecunda).

O terceiro que nossa missão no conjunto dos seres é de sermos os guardiães e os responsáveis pelo destino feliz ou trágico desta Terra, feita nossa Casa Comum.

O quarto é que junto com o capital natural que garante nossa bem estar material, deve vir o capital espiritual que assegura aqueles valores sem os quais não vivemos humanamente, como a boa-vontade, a cooperação, a compaixão, a tolerância, a justa medida, a contenção do desejo, o cuidado essencial e o amor.

Estes são alguns dos eixos que sustentam um novo ensaio civilizatório, amigo da vida, da natureza e da Terra. Ou aprendemos estas coisas pelo convencimento ou pelo padecimento.

Este é o caminho que a história nos ensina.

Autor: Leonardo Boff

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Biopneus poderão chegar ao mercado em cinco anos


Pneus renováveis

Além de usar biocombustível, os motoristas logo poderão dirigir carros que utilizam "biopneus", ou pneus verdes, menos ecologicamente danosos dos que os pneus atuais.

Nos biopneus, um dos principais ingredientes dos pneus tradicionais, derivado do petróleo, é substituído por um composto derivado de plantas.

Hoje, cada pneu fabricado consome 26 litros de petróleo. A cada ano, são produzidos perto de um bilhão de pneus. E ainda não há uma solução definitiva para a reciclagem dos pneus usados.

Biopneus

Como no caso do etanol brasileiro, a solução para a fabricação dos pneus verdes, a partir de matérias-primas renováveis, pode vir da cana-de-açúcar, mas também do milho e até de uma gramínea, a switchgrass, muito pesquisada nos Estados Unidos.

O novo processo usa os açúcares derivados da biomassa para produzir um composto químico chamado isopreno, hoje um derivado do petróleo, um dos principais componentes do pneu.

Bioisopreno

A empresa firmou um contrato com a Goodyear, uma das maiores fabricantes de pneus do mundo, para levar o processo para escala industrial, integrando o processo de fermentação, recuperação e purificação do bioisopreno.

O isopreno tem várias utilizações além da fabricação de pneus, de luvas cirúrgicas e produtos de higiene feminina a adesivos de alta fusão e copolímeros de bloco. Sua produção atinge quase um bilhão de toneladas anuais.

O pesquisador afirma que o isopreno derivado da biomassa poderá estar no mercado dentro de cinco anos, viabilizando o início da produção dos pneus verdes.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

sábado, 24 de abril de 2010

Cão vira herói depois de salvar família de incêndio

Um cachorro pastor alemão virou herói no Alasca, no norte dos Estados Unidos, depois de salvar a família de um incêndio.

O cachorro chamou a atenção da polícia que estava na vizinhança, atendendo a um chamado sobre uma explosão. A insistência do cão fez com que os policiais o seguissem na estrada. Ele latia muito e corria à frente do carro.

As imagens foram feitas pelas câmeras da viatura. Quando avistaram a casa em chamas, eles se surpreenderam e se deram conta de que o cachorro pedia mesmo socorro. O animal, que não é treinado, foi homenageado com uma medalha da polícia estadual do Alasca.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

A partir de setembro, Santos terá novo modelo no destino de resíduos

A partir de setembro, Santos pode ser pioneira no país no quesito destinação de resíduos sólidos. Isso, porque a Secretaria de Meio Ambiente da cidade pretende dar início a um novo modelo de coleta de lixo. A iniciativa já começa com uma novidade. Foi sancionada a lei nº 2.684 que proíbe, a partir do mesmo mês, a entrega de sacolinhas plásticas no comércio.

Com isso, para transportar mercadorias, será necessário utilizar outro tipo de sacola. “Existem entidades que estudam, inclusive, a criação de sacolas bioplásticas, feitas de fécula de milho”, afirma o secretário Fábio Nunes. Os resíduos, então, não deverão ser coletados da forma como acontece hoje.

O secretário esclarece que serão espalhados, em toda a cidade, Postos de Entrega Voluntária, os PEVs, além de cinco postos maiores (mega PEVs), em logradouros públicos. “Nesses locais vamos empregar catadores e pacientes do setor psicossocial da prefeitura, que tentarão agregar valor ao lixo e destinar apenas o que é necessário para os aterros sanitários. Vamos gerar emprego, reduzir o descarte e acabar com os gastos com os intermediários desse processo que, hoje, são muitos.”

Além dos 100 PEVs, outros 5 locais de grande circulação, como prédios públicos e logradouros serão mega PEVs, com capacidade, inclusive, para receber resíduos decorrentes de obras e construção civil.

Fonte: Inteligência Ambiental - 22/02/2010

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Nova camiseta da seleção é feita de garrafa PET


A Copa começará em menos de 3 meses e poucas pessoas sabem que a seleção jogará com um uniforme ecologicamente correto!

A mais famosa seleção do mundo, a da brasileira, vai inovar e jogar uma Copa do Mundo com um uniforme de material reciclado. A camiseta, desenvolvida pela Nike, vai utilizar a tecnologia Dri-Fit, como é comum há algum tempo, mas dessa vez sua matéria prima é garrafa PET!

São necessárias oito garrafas para cada camiseta, o que deixa a produção mais barata, economiza energia e deixa o material mais leve, uma vantagem na área esportiva. A seleção brasileira, no entanto, não está sozinha nesse. Todos os outros times que têm a Nike como fornecedora usarão a mesma tecnologia.
O meio ambiente agradece.

No Dia do Planeta Terra, veja 10 dicas para ser um fashionista ecológico


Não é necessário deixar as tendências e o bom gosto de lado para colaborar com o futuro do planeta, é só investir em moda sustentável e escolher suas roupas conscientemente.


Veja abaixo as 10 dicas para se tornar um fashionista ecológico.


1ª) Garimpe as tendências nos brechós. Com o vai-e-vem da moda, você facilmente encontra em meio a peças vintage opções bastante atuais. Outro ponto positivo: o preço.

2ª) Doe roupas. Abra espaço no seu guarda-roupa para novas peças, desfazendo-se das antigas que você não usa mais. A aproximação do inverno faz com que esta ação fique ainda mais legal.

3ª) Promova bazares entre os amigos e familiares, para o troca-troca de roupas. Quem sabe aquela saia lápis de cintura alta que você queria não está há anos encostada no armário da sua tia? Ou o blazer boyfriend que você procurava não está jogado numa pilha esquecida pelo irmão mais velho do seu melhor amigo?

4ª) Preste atenção para quem você está dando o seu dinheiro. Escolha comprar roupas de marcas que tenham preocupação com o meio ambiente

5ª) Observe as etiquetas de composição das peças. Escolha aquelas que utilizam tecidos orgânicos e ecológicos

6ª) Deixe a pele animal de lado. Invista em peças em couro vegetal

7ª) Em vez de comprar novas roupas, customize as que já tem. Transforme a calça jeans em shortinhos da moda, borde pedrarias em sua camiseta, detalhe a jaqueta preta com tachas, coloque correntes na sua regata.

8ª) Lave menos suas roupas. É claro que isso não significa virar o “Cascão da moda”. Mas, se você colocou uma jaqueta para o trajeto até o trabalho ou vestiu uma calça jeans apenas para ficar em casa de manhã, muitas vezes a peça não sujou e pode ser usada novamente sem comprometer a sua boa higiene. Assim, você desgasta menos a roupa e economiza água. Quando precisar levar as peças a uma lavanderia, opte por aquelas ambientalmente responsáveis, que possuam programas de reutilização de água, por exemplo.

9ª) Troque as sacolas plásticas e de papelão das lojas pelas de pano.

10ª) Inclua as embalagens e sacolas das roupas que ganhou no lixo reciclável. Se seu condomínio, trabalho ou escola não possuírem um sistema de coleta seletiva, peça aos responsáveis!

Alunos de escola capixaba desenvolvem projeto ambiental e criam roupas a partir do lixo

Alunos da Escola Dr. Jones dos Santos Neves, em Baixo Guandu, no Espírito Santo, estão desenvolvendo um projeto que transforma o lixo. Com o título “Do lixo ao luxo”, as atividades envolvem diversas disciplinas como Biologia, Física, Química, Artes e Matemática.

Em uma das ações, os estudantes criaram roupas a partir de materiais reciclados. As peças serão apresentadas em um desfile, que deve acontecer na primeira semana de maio. Os trabalhos de maior destaque, desenvolvidos durante o projeto, serão premiados na ocasião.

Cerca de 600 alunos estão envolvidos, criando outras peças além das roupas, como lixeiras, por exemplo. Estão sendo desenvolvidos ainda documentários e entrevistas. Os estudantes entrevistaram garis para conhecer os caminhos que o lixo percorre. Com estas informações eles estão elaborando gráficos e tabelas com os números referentes à produção de lixo na cidade.

Fonte: Ambiente Brasil

terça-feira, 20 de abril de 2010

A lenta morte dos oceanos


Gente, recebi este texto e gostei muito!!
Vale a pena dar uma lida!!

bjs a todos da Tatinha


É impressionante como nós seres humanos nos sentimos muito pequenos quando nos pedem para simplesmente recolher o lixo das ruas, limpar nossa sujeira nas praias, reciclar e assim por diante. Muitos de nós dizem que uma só pessoa colaborando não muda nada, logo a ação nem ao menos tem um inicio. De tempos em tempos isso vai aumentando, uns não fazem, outros também não, e quanto mais o tempo passa, nada muda.

Agora eu me pergunto, se nos sentimos tão pequenos para fazer ações cotidianas básicas que contribuem para a limpeza do ambiente e torná-lo harmônico e equilibrado, como nós “pequenos” seres humanos estamos aos poucos conseguindo ACABAR, ELIMINAR, DESERTIFICAR TODA FORMA DE VIDA DA IMENSIDÃO DOS OCEANOS?!

Os humanos estão arruinando vidas que nem ao menos chegaremos a conhecer. As águas profundas dos aceanos ocupam 90% de todo o volume, entre 200 e 7 mil metros submarinos, e podem abrigar até 100 milhões de espécies – mais do que em todo o resto do planeta. A essa profundidade, não há luz para sustentar o fitoplâncton. Portanto, só animais e bactérias circulam. Até os 1 000 metros ainda há um lusco-fusco. Abaixo disso, a escuridão é total. Faz frio, de até 3oC.

“Segundo a ONU, os mares estão em ruínas porque pescamos demais, produzimos lixo, gases do efeito estufa e esgoto demais e bagunçamos os ecossistemas. Pior: nem fazemos idéia do que está acontecendo lá embaixo em conseqüência disso. Ultimamente, aprendemos a pensar que o oceano está trasbordando de tanta água. Mas está acontecendo o contrário: ele está esvaziando, perdendo vida.”

O estudo do oceanógrafo americano Jeff Polovina estimou que, em 10 anos, 6,6 milhões km2 de área produtiva dos mares viraram desertos. Ele usou imagens de satélites que enxergam a “cor” do oceano (preto é o deserto, azul é mais produtivo e verde tem fitoplâncton abundante). E as manchas “pretas” se expandiram à velocidade de um estado do Texas por ano.

Uma das principais causas da lenta morte dos oceanos são as exorbitantes quantidades de gases do efeito estufa. A água do mar está mais quente. Assim, “a ressurgência [fenômeno em que as águas frias e profundas, ricas em nutrientes, sobem à superfície] está diminuindo, porque é mais difícil para a água fria se misturar a águas superficiais, que são quentes e leves”, explica Jeremy Jackson, um dos mais influentes ecologistas marinhos da atualidade. Isso afeta o suprimento de nutrientes na superfície e mata o fitoplâncton. Sem contar ainda a poluição pelo lançamento de esgotos não tratados, derramamento de óleos e produtos químicos, ou seja nossos belos e ricos mares e oceanos estão servindo de depósitos de lixos diversos.

“Recifes de corais são os sistemas mais vulneráveis ao exagero da emissão de carbono na atmosfera. Isso tem desesperado os cientistas. Corais estão para o mar como as florestas tropicais estão para a terra: são campeões de biodiversidade. Tais como as florestas, acredita-se que possam guardar tesouros em termos de substâncias potencialmente curadoras de doenças. Pelo menos dois remédios largamente utilizados por humanos – o AZT, coquetel contra o vírus da aids, e o Acyclovir, que combate o herpes – são derivados de componentes encontrados pela primeira vez em esponjas do mar. E a possibilidade de perder de vez essas riquezas antes mesmo de descobri-las não é pequena. “No Caribe, a cobertura viva de corais já caiu de uma média de 55% em 1977 para 5% em 2001, enquanto as macroalgas que os substituem aumentaram de 5 a 40%”, afirma Jackson. “Nas últimas décadas, a quantidade de corais vivos no mundo diminuiu entre um terço e mais de dois terços”, diz o ecologista marinho. “

“Enquanto não enxergarmos o que acontece nos oceanos, não vamos protegê-los. Dados da Organização Mundial do Turismo mostram que 80% do turismo mundial se concentra no litoral, sendo praias e recifes de corais nossos principais objetos de desejo. Talvez a esperada viagem de mergulho a Abrolhos ou a Fernando de Noronha seja a ficha que falta cair para percebermos que o ecossistema marinho tem um equilíbrio delicado. E que, enquanto bagunçamos todos esses ecossistemas e fazemos pesquisas para descobrir como reverter os estragos, os corais vão silenciosamente perdendo a cor.”

A pesca predatória é um outro agravante que reduziu em grande escala peixes maiores como baleias e tubarões. Quando aquela rede varre os mares, arrasta muitas espécies que não são para consumo, só se aproveita 10% do que é pescado ou ás vezes nem isso, o restante dos peixes que se prendem às redes acabam morrendo.

Precisamos alertar mais as autoridades, os governos e a população a olhar mais atentamente para os oceanos. A falta de conhecimento sobre o que esse imenso ecossistema representa para a vida na Terra, faz com que os humanos não deem importância, não valorizem as vidas que lá estão. Assim como precisamos de ar limpo para respirar e terra fértil para nos alimentar, os animais marinhos necessitam da água pura em todos os sentidos para sobreviver.

Podemos acompanhar mais dados no site do Planeta Sustentável que está com muitos artigos sobre os oceanos. Todas as informações deste texto foram retiradas de lá. Acesse: www.planetasustentavel.abril.com.br .

Vamos conscientizar o máximo de pessoas. NÃO SOMOS PEQUENOS, SOMOS BILHÕES POR TODO ESSE PLANETA!

Bruna Rosalem

Grupo recolhe 10 milhões de fragmentos de lixo das águas pelo mundo


Mais de 10 milhões de peças de lixo foram colhidas das correntes marítimas do mundo em um único dia ano passado, divulgou nesta terça-feira (13/4) o grupo Conservação Oceânica.

Para Philippe Cousteau, chinelos de praia que apareceram no Ártico da Noruega simbolizam a natureza global do problema do lixo marinho.

O relatório detalhou a quantidade e tipo de lixo que voluntários juntaram em um único dia de 2009, ao longo das costas de seis continentes e em correntes dentro dos continentes. Também informa que cerca de 80% do lixo marinho é gerado nos continentes.

Meio milhão de voluntários
No ano passado, 10.239.538 fragmentos de lixo foram recolhidos das costas e margens em um dia, 19 de setembro de 2009. Cerca de meio milhão de voluntários contribuíram para essa limpeza anual.

O dia da limpeza previsto para 2010 é 25 de setembro.

Mais de 40% do total foi coletado nos Estados Unidos, incluindo coisas como tampas de garrafas, embalagens de latas de cerveja, pontas de cigarro, máquinas de lavar, materiais de construção, fraldas, preservativos e lixo médico.
Os Estados Unidos tinham a maioria dos voluntários, quase o triplo do número nas Filipinas, país que compôs o segundo maior total deles.

Perigo
Cerca de 20% dos itens coletados representa ameaça à saúde pública, incluindo lixo médico contaminado por bactérias, ferramentas em geral, carros e tambores químicos, informa o relatório.
Alguns dos itens também são ameaça para animais marinhos, que podem ficar presos em redes e linha de pesca jogadas fora ou ingerir lixo plástico flutuante.
Enquanto os plásticos vão se acumulando nos oceanos, se parecem muito com organismos do plâncton, que formam a base da cadeia alimentar, diz Cousteau.
Costeau diz que esses plásticos contêm altos níveis de dioxinas, PCBs e outros compostos químicos que podem afetar os hormônios, e também impedir a ingestão de nutrientes, já que as criaturas marinhas acabam morrendo com os estômagos cheios de plásticos.

Fonte: Deborah Zabarenko da Reuters, em Washington para Folha Online

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Empresas terão de estabelecer metas de reciclagem


O Estado de São Paulo acabou de dar mais um passo à frente na questão da disposição adequada de resíduos. Com a Resolução SMA 24, de 30 de março, produtos considerados geradores de resíduos de significativo impacto ambiental foram apontados para que suas embalagens sejam recolhidas e destinadas adequadamente pelas empresas responsáveis pela sua fabricação, distribuição e importação.

Os fabricantes, distribuidores ou importadores dos produtos da lista publicada na resolução ficam obrigados a criar postos de entrega voluntária para os resíduos pós-consumo, orientar os consumidores quanto à necessidade de devolução dos resíduos pós-consumo, cumprir metas de recolhimento e declarar a quantidade de produtos listados produzidos, a quantidade de resíduos recolhidos e sua destinação no Sistema Declaratório Anual de Resíduos Sólidos.

O objetivo da resolução é ajudar a fechar o ciclo produtivo, assim reduzindo a emissão de resíduos, além de envolver as empresas e os próprios consumidores na destinação adequada desses resíduos. Aqueles que não cumprirem as metas poderão ser multados pela CETESB, em valores que ainda serão definidos.

Os produtos citados na resolução são:

* Filtros de óleo lubrificante automotivo;
* Embalagens de óleo lubrificante automotivo;
* Lâmpadas fluorescentes;
* Baterias automotivas;
* Pneus;
* Produtos eletroeletrônicos;
* Embalagens primárias, secundárias e terciárias de:

a) alimentos e bebidas;
b) produtos de higiene pessoal;
c) produtos de limpeza;
d) bens de consumo duráveis.

Fonte: Envolverde/Secretaria do Meio Ambiente

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Governo pretende organizar a "mais verde" das Copas do Mundo


"O Brasil terá a mais verde de todas as Copas". A frase do ministro do Esporte, Orlando Silva, indica a trilha que o governo pretende dar aos investimentos de infraestrutura para a Copa do Mundo de Futebol que o Brasil vai sediar em 2014. É verdade que a quatro anos do começo da festa a frase soa como intenção e marketing. Na semana passada, o ministro cobrou pressa das 12 cidades que devem reformar ou construir estádios e disse que está lento o acesso aos R$ 400 milhões que o BNDES está disponibilizando para cada uma das cidades que quiserem construir ou reformar sua arena. Mas ao Valor ele explicitou como o governo quer fazer da edição brasileira uma Copa sustentável.

A arquitetura verde esportiva leva em conta quatro tópicos básicos: estádios com certificação ambiental, prioridade ao transporte coletivo, uso de biocombustíveis e oferta de produtos orgânicos e promoção do ecoturismo.

Na construção ou reforma de seus estádios, as 12 cidades que devem ter jogos (Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo), têm de apresentar uma certificação ambiental como requisito para que o projeto seja aprovado e os empréstimos do BNDES. A exigência está em sintonia com as sugestões da Fifa que "enfaticamente recomenda" selo verde nas arenas. Os estádios podem ter sistemas de aproveitamento de água da chuva, energia solar a partir de placas fotovoltaicas ou usar lâmpadas econômicas. As instalações sustentáveis podem representar aumento de até 5% no custo da obra.

Incentivar uma rede de arenas de última geração é só a cereja do bolo dos investimentos de uma Copa. O pessoal imagina o estádio e ponto. Mas as arenas são só 10% de um evento como este. Os outros 90% estão no acesso aos estádios, aeroportos, hotéis, na infraestrutura da cidade como um todo.

O valor atual estimado pelo governo de investimentos em aeroportos, estádios, mobilidade urbana, portos e rede hoteleira já bate em R$ 25 bilhões. Esta estimativa não engloba ainda investimentos em segurança e em telecomunicações.

Ao analisar os projetos de mobilidade urbana, o foco foi priorizar opções de transporte coletivo. Os projetos de mobilidade urbana estimam investimentos de R$ 12 bilhões. Para São Paulo, a intenção é ter um monotrilho que ligue o aeroporto de Congonhas, o metrô, os ramais ferroviários e o estádio do Morumbi. Manaus também deve ter seu monotrilho. A opção para Brasília e Fortaleza deve ser um VLT, veículo leve sobre trilhos. Em Pernambuco a ideia é uma requalificação do transporte ferroviário.

Nos próximos dias, os ministérios do Esporte e do Meio Ambiente vão anunciar uma estratégia de revitalizar os parques nacionais próximos às cidades da Copa. A ideia é promover o ecoturismo e o marketing de "Copa Verde". Perto de 600 mil turistas do exterior são esperados. Outro ponto será transportar as seleções com carros a etanol e servir produtos orgânicos.

Fonte: Valor Econômico

Sony lança linha ecológica de notebook – VAIO W ECO


São várias as empresas que buscam lançar alternativas ecológicas no desenvolvimento de seus produtos.

Na área de celulares já vimos alguns aparelhos como o LG Remarq, Samsung Reclaim e Blue Earth. Agora a Sony também lança sua linha verde de notebooks que utiliza-se de CDs e DVDs reciclados para desenvolvimento do aparelho e garrafas PET para produção da maleta que acompanha o aparelho.

O novo mini notebook tem 80% das peças plásticas feitas com material reciclado, a partir de CDs e DVDs descartados, e manual de instruções eletrônico, o que resulta em uma redução de 70% no uso de papel.

Outro diferencial é a sua embalagem: a caixa de papelão foi substituída por uma moderna bolsa de transporte, feita com tecido produzido a partir da reciclagem de garrafas PET. A substituição da caixa de papelão, além de reduzir o uso de papel, otimiza o transporte do produto e reduz a emissão de CO2 proveniente do transporte
.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Lixo reciclável por desconto na luz


O Anteprojeto “Reciclar: Vantagem para Você e o Meio Ambiente”, defendido na Câmara de Rio Branco pela vereadora Ariane Cadaxo (PCdoB) pode virar uma realidade para milhares de famílias de baixa renda do município.

A proposta visa a troca de lixo reciclável (latas, garrafas, papelão e outros) por bônus de desconto na conta de energia elétrica. O Anteprojeto foi pauta de várias reuniões nesta última semana, onde ficou definido que os pontos de coleta, pesagem, separação e destinação ficará com a Prefeitura Municipal e que toda a parte de sistematização e informatização do processo ficará com a Empresa de Eletricidade do Acre.

Fonte: Site Inteliência Ambiental

Telhado inteligente economiza energia em todas as estações

Cubra a sua casa com um telhado claro, capaz de refletir a luz solar, e você terá efeitos opostos conforme a estação. A casa ficará fria no verão, diminuindo a necessidade do ar condicionado, mas ficará gelada no inverno, aumentando o uso do aquecedor.

Escolha telhas pretas e o resultado será inverso, com uma casa quentinha no inverno mas tórrida no verão.

Ou seja, mesmo querendo aderir a uma construção mais ambientalmente correta, será difícil escapar do consumo de energia numa ou noutra estação. Não dá para ter as duas coisas ao mesmo tempo.

“Telhado inteligente” – Um grupo de engenheiros dos Estados Unidos lançou agora o conceito de “telhado inteligente”, capaz de “ler” um termômetro e ajustar suas propriedades de acordo com a temperatura.

Fabricado com um material derivado do óleo de cozinha usado, o revestimento muda automaticamente de característica, passando para a reflexão ou para a absorção do calor solar quando a temperatura exterior atinge um valor específico predeterminado, que pode ser ajustado às condições climáticas locais.

Telhados revestidos com o novo material serão capazes de refletir a abrasadora luz do Sol do verão, diminuindo os gastos com ar condicionado. Durante o inverno, o material passa a absorver o calor, ajudando a aquecer o interior da residência e diminuindo os gastos com aquecimento.

Este biorrevestimento de telhado inteligente, em comparação com um telhado tradicional, é capaz de reduzir os custos de aquecimento e de refrigeração ao mesmo tempo, uma vez que ele responde ao ambiente externo. Além disso, proporcionará um novo uso para milhões de litros de óleo usado.

Os testes mostraram que revestir um telhado com a cobertura à base de óleo reciclado pode reduzir a temperatura das telhas de 50 a 80% nos meses mais quentes do ano.

Durante o inverno, o revestimento pode aumentar a temperatura do telhado em até 80 por cento em comparação com os telhados tradicionais.

Para fabricar o revestimento, o óleo de cozinha usado é transformado em um polímero líquido que endurece após a aplicação. Ao contrário do óleo descartado, que pode trazer consigo o cheiro das frituras, o polímero resultante é praticamente inodoro.

Os fabricantes poderão produzi-lo em qualquer tonalidade, variando do claro ao preto, dependendo dos aditivos usados.

Não deve-se tentar jogar óleo de cozinha usado sobre o telhado na tentativa de conseguir um efeito similar. Isso porque o óleo de cozinha comum não irá se transformar em um polímero e não irá endurecer, além de não conter o ingrediente para controlar os níveis de luz infravermelha e ainda representar um risco de incêndio para a casa.

O próximo passo da pesquisa é monitorar a durabilidade do material. Embora falem em “vários anos”, os pesquisadores afirmam que a cobertura poderá ser reaplicada se deteriorar.

Eles esperam ter o produto pronto para comercialização dentro de três anos.

Fonte: Site Inovação Tecnológica