quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Iniciativa une em harmonia sustentabilidade ao design do empreendimento


Os frequentadores de um shopping de Porto Alegre depararam-se com uma novidade no empreendimento: desde a última semana, o local tem parede e telhado verdes. Tecnologia baseada no conceito de sustentabilidade, esse tipo de cobertura vai além do design que traz parte da natureza para o espaço, deixando-o mais agradável e contribuindo para o meio ambiente.

A técnica consiste em colocar tapetes de plantas nas superfícies planas ou inclinadas, proporcionando maior aproveitamento da água da chuva – que é utilizada para a manutenção do próprio jardim, isolamento térmico e acústico, diminuição do gasto de energia e da emissão de poluentes, como o gás carbônico, e limpeza da água pluvial, pois o sistema funciona como um filtro.

Quem cuidou da instalação foi a empresa especializada em infraestrutura urbana verde Ecotelhado. Para o projeto de adoção de um sistema de design sustentável no shopping Paseo Zona Sul, foram instalados 755m² de um produto que permite maior diversidade de plantas nativas, o sistema alveolar de ecotelhado. Os telhados verdes também são conhecidos como jardins suspensos.

Na praça existente no empreendimento, a opção utilizada foi a ecoparede, ou jardim vertical, tipo de cobertura que reduz a amplitude térmica, estendendo a durabilidade da estrutura do prédio.

Andrés Bruzzone Comunicação

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Rio recolhe quase um campo de Tupi em óleo vegetal

Ação iniciada em 2007 evita que 4,5 milhões de litros poluam rios e solos

Uma iniciativa de coordenação relativamente simples e custos baixos, mas com resultados de grande valor do ponto de vista da preservação ambiental, merece ser copiada. Desde abril de 2007, o Rio de Janeiro promove o Prove (Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal), que recolhe óleo de cozinha e, assim, evita que o destino do produto seja a rede de esgoto das cidades e, consequentemente, polua as águas de rios, córregos e do oceano.

Segundo a Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Rio, pouco menos de 400 mil litros de óleo são encaminhados mensalmente ao programa, o que se traduz em 4,5 milhões de litros recolhidos a cada ano.

Na última semana, a captação do óleo vegetal foi ampliada e novos postos de coleta foram colocados próximos a prédios públicos na região central da capital fluminense, como o prédio da Secretaria de Estado do Ambiente. Além dos funcionários poderem destinar os produtos para descarte, estas repartições também poderão receber óleo vegetal de comerciantes das regiões próximas.

Todo o material é reciclado em cooperativas, o que gera renda aos cooperados. A ação faz parte dos investimentos do estado nas pesquisas e desenvolvimento de fontes alternativas de energia menos agressivas ao meio ambiente, como a produção de biocombustível, o que significa reduzir a emissão de poluentes causadores do aquecimento global e do efeito estufa.

Prejuízos


Quando jogado em lixões, aterros sanitários ou terrenos baldios, o óleo de cozinha é responsável por graves danos ao meio ambiente, uma vez que acaba por penetrar e contaminar o solo e lençóis de água.

Fonte: Terra

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Mutirão planta mais de 50 mudas de árvores em bairros de Santos


Cerca de 40 mudas de árvores foram plantadas nesta terça-feira, no bairro Campo Grande, em Santos. A ação, em comemoração ao Dia da Árvore, contou com a colaboração de estudantes do Colégio Lamec.

A iniciativa é do Rotary Clube de Santos, que doou 3.000 exemplares para replantio na Cidade, especialmente em áreas com menos árvores. O projeto ‘Plante árvore e ganhe vida’ é coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente.

Entre as espécies nativas doadas, originárias da mata atlântica, constam quaresmeiras, manacás da serra e ipês. Nessa primeira fase os locais de plantio foram as ruas Guararapes, Visconde de Farias, Xavier de Toledo, Duque de Caxias, D. Pedro II, D.João VI, Marise Barros e Marquês de São Vicente, todas no Campo Grande.

As estudantes do 9º ano do Colégio Lamec, no Marapé, fizeram uma pesquisa no bairro para definir os locais. "Realizamos um levantamento junto aos moradores que indicaram as áreas mais carentes de vegetação", disse a aluna Maria Paula Lopes.

No período da manhã, a Semam também plantou 25 mudas nos bairros Saboó, Bom Retiro e Castelo, na Zona Noroeste, dentro do programa de ampliação da arborização no município.

22 de setembro - Dia Munidal sem Carro - Confira a Programação

Para marcar a data em Santos, a ABC (Associação Brasileira de Ciclismo) organizou a seguinte programação:

8h30 – Pedalada com saída da Praça das Bandeiras, no Gonzaga, até o Parque Roberto Clemente Santini (emissário submarino), pela ciclovia da orla.

9h às 14h – Aula aberta de ciclismo, apresentação de canil da Guarda Municipal, rua de lazer, aferição de pressão e lançamento da campanha Eu Amo Pedalar, da ABC, no Parque Roberto Clemente Santini

No Parque Municipal Roberto Mario Santini, no Emissário Submarino, haverá das 9 às 14 horas, atividades educativas sobre as vantagens do uso racional dos automóveis.

PARTICIPE VC TAMBÉM DE MAIS ESTA INICIATIVA!!!!

Fonte: Jornal A Tribuna

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

21 de setembro - Cidades da Baixada Santista realizam plantio de mudas em comemoração ao Dia da Árvore


Em comemoração ao Dia da Árvore, celebrado nesta terça-feira 21 de setembro, a comunidade da Associação Bairro Cidade da Criança, em Praia Grande, fará o plantio de 167 mudas de árvores frutíferas. O objetivo é aumentar a oferta de alimentos para animais e pássaros que estão livres na natureza, uma vez que o bairro fica no pé da Serra do Mar.

A ação será desenvolvida por alunos da escola Cidade da Criança e da creche Sérgio Dias de Freitas – ambas municipais. A iniciativa conta com o apoio da Associação Assistencial Cidade da Criança. A atividade terá início às 14 horas.

Até o final do ano terão sido plantadas 350 mudas de árvores. Hoje, as crianças vão colocar na terra pés de limão, manga, jaca, pitanga, jambo, abacate, laranja, lichia, goiaba e acerola, além de outras oito espécies frutíferas.

Itanhaém

Na Cidade, a Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente, promoverá um trabalho de conscientização ambiental com o plantio de mudas na escolas municipais.

De acordo com a Diretora do Departamento, Paula Cecília Rosas Barbi, os técnicos da seção irão supervisionar as mudas plantadas nas unidades de ensino, onde avaliarão o crescimento vegetativo e promoverão a reposição das mudas que não se desenvolveram. As plantas virão do banco de mudas do setor, que hoje conta com aproximadamente 500 espécies.

Mongaguá

O Município realizará o plantio simbólico de mudas de árvores em unidades de ensino, além da realização de palestras.

As palestras acontecerão às 10 horas, na EMEF Hortência Quintino de Faria Botelho, no Jardim Praia Grande, e à tarde, às 14 horas, na E.E. Balneário Regina Maria, no Barigui.

Após a palestra, a Diretoria de Meio Ambiente distribuirá sementes de pau brasil, ipê e palmito jussara, além do plantio de mudas nativas.

Fonte: Jornal A Tribuna

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Brasil quer fazer Copa “verde” em meio a problemas ambientais

Realizar uma Copa do Mundo “verde” é uma promessa do Brasil, que busca construir estádios ambientalmente sustentáveis e prepara ações para alavancar a reciclagem, a coleta seletiva, os produtos orgânicos e os parques. Mas resolver entraves ambientais de anos parece ser uma missão difícil.

Ao mesmo tempo em que busca construir ou reformar estádios utilizando o reaproveitamento da água, o uso da energia solar, a reciclagem e a ventilação natural, o Brasil tenta superar problemas como os aterros, a sujeira das cidades, o esgoto não tratado, a drenagem e os altos índices de desmatamento e emissões de gases poluentes.

Desde a Mundial da Alemanha em 2006 a Fifa recomenda que os países-sede tenham uma preocupação ambiental na preparação das competições, e o Brasil pretende fazer uma Copa “verde”, como anunciou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em julho, no lançamento do emblema oficial de 2014.

A câmara temática do meio ambiente e sustentabilidade pretende equacionar os licenciamentos da infraestrutura necessária para a Copa, busca uma estratégia para alavancar a produção e distribuição de produtos orgânicos e sustentáveis até 2014 e planeja estruturar cerca de 40 parques – muitos deles deteriorados atualmente – para receber visitação no período da competição.

Como essas iniciativas são nacionais, a realização delas depende dos governos estaduais e municipais, e questões políticas podem ser envolvidas e impedir que as ações se desenvolvam por completo.

Para João Alberto Viol, presidente do Sinaenco, o Sindicato Nacional das Empresas de Arquitetura e Engenharia Consultiva, o Brasil conseguirá cumprir parte do objetivo.

“Acho que vai ser mais uma missão feita mais ou menos, ao nosso estilo. Para fazer uma Copa verde nós temos que pensar no conceito da sustentabilidade: o equilíbrio do homem com o meio ambiente. E para isso, todas as soluções têm que ser pensadas sob esse aspecto: a obra, o local, o equilíbrio dela com o entorno”, disse Viol.

“Nós conseguiremos fazer alguns projetos com inovações, que venham de encontro à sustentabilidade, mas isso não está num plano global, em que todas as soluções foram discutidas e colocadas.”

Ele citou ainda problemas como os resíduos sólidos, os aterros, a sujeira das cidades, o esgoto não tratado e a drenagem como “pontos que afetam a visibilidade da Copa, mas não impedem a sua realização”.

Estádios “certificados” – O coordenador da câmara do meio ambiente e sustentabilidade disse que todos os estádios que usarão recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terão que ter um certificado com selos reconhecidos internacionalmente. O mesmo acontecerá para os hotéis.

Por enquanto, 9 dos 12 estádios da Copa entraram em contato com o banco. Porém, as obras estão atrasadas, o que despertou a preocupação da Fifa.

Ter um estádio “certificado” significa que ele obedece a uma série de exigências ambientais, conforme explicou o arquiteto Sergio Coelho, responsável pela construção do estádio de Cuiabá

A construção da Fonte Nova, em Salvador, utilizará um processo de reciclagem dos resíduos do antigo estádio, demolido no domingo. O entulho é fragmentado em pedaços ainda menores, separado do metal e da madeira, tornando-se um tipo de material apropriado para reaproveitamento em serviços de terraplanagem e pavimentação, informou a construtora responsável pelas obras.

O arquiteto Marc Duwe, que trabalha para a empresa que projeta a reconstrução da Fonte Nova, destaca “o reuso da água, o sistema da cobertura que usa menos aço e a ventilação natural” como fatores importantes do projeto.

Fonte: G1