sexta-feira, 25 de junho de 2010

Soltar Balão não é Legal, é Crime Ambiental


As graves conseqüências decorrentes da soltura de balões levou a Polícia Militar do Estado de São Paulo, por meio da Polícia Ambiental, a desenvolver a campanha “Soltar Balões não é Legal, é Crime Ambiental”.

Nos meses de junho e julho, agrava-se a situação, em razão das condições climáticas que tornam o ar mais seco, criando condições favoráveis à propagação de incêndios, principalmente florestais. Infelizmente, apesar dos esforços dos órgãos de segurança, anualmente são noticiados grandes incêndios que tiveram como causa a queda de balões.

A soltura de balões, assim como a fabricação e o transporte é crime, pois pode provocar acidentes e destruição do meio ambiente. Esta prática está na Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9605/98), sendo que o infrator está sujeito a uma pena de um a três anos de detenção, além de estar sujeito a uma multa de até R$ 5.593,99.

Outras formas usadas pela PM Ambiental para prevenir estas ocorrências são manter vigilância constante em prováveis locais de soltura de balões e o monitoramento dos grupos de baloeiros. A PM conta com o apoio da população e aguarda denúncias deste crime bem como de qualquer outro crime ambiental através do Disque Meio Ambiente, 0800 11 35 60, ou do telefone 190. A ligação é gratuita, e a denúncia, anônima

Fonte: Secretaria do Meio Ambiente

terça-feira, 22 de junho de 2010

Prefeitura de Santos divulga locais de coleta de lixo eletrônico


Santos possui 18 postos de coleta de pilhas e baterias distribuídos entre agências bancárias, estabelecimentos comerciais e instituições de ensino. A Secretaria do Meio Ambiente de Santos está divulgando os endereços no sentido de incentivar a população a fazer o descarte correto do lixo eletrônico.

Segundo estudo da ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil é líder no descarte deste tipo de lixo por habitante. Cada brasileiro joga fora meio quilo do material por ano.

O ideal é que aparelhos eletroeletrônicos, como celulares, baterias, pilhas e reprodutores de música, entre outros, tenham destino diferenciado do lixo comum. Com elementos químicos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, os produtos devem ser descartados em recipientes próprios para reciclagem dos equipamentos.

Confira os pontos de coleta

Caixa Econômica Federal
Rua General Câmara, 15, Centro
Av. Rangel Pestana, 84, Vila Mathias

Banco Real/Santander
Av. Ana Costa, 481, Gonzaga
Praça Rui Barbosa, 31, Centro
Rua Amador Bueno, 61, Centro
Rua Galeão Carvalhal, 45, Gonzaga
Av. Conselheiro Nébias, 791, Boqueirão

Drogaria São Paulo
Rua Marechal Floriano Peixoto, 63, Gonzaga
Rua João Pessoa, 24, Centro
Av. Ana Costa, 306, Vila Mathias
Av. dos Bancários, 143, Ponta da Praia
Av. Pedro Lessa, 1344, Ponta da Praia
Av. Epitácio Pessoa, 21, Boqueirão

Vivo
Praça Independência 13, Gonzaga
Praiamar Shopping, 1° piso, Aparecida
Miramar Shopping, loja 78, Gonzaga

Multicoisas
Av. Ana Costa, 383, Gonzaga

Universidade Santa Cecília
Rua Oswaldo Cruz, 277, Bloco E, Boqueirão

Fonte: Tv Tribuna - 22/06/2010
www.tvtribuna.com

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Brasileiro conhece mais temas ambientais

Mais brasileiros têm uma compreensão correta de conceitos como biodiversidade e biopirataria do que americanos ou europeus.

O levantamento foi realizado pela União para o BioComércio Ético (UEBT) com cerca de 25 mil pessoas em 5 países e revela que 94% dos entrevistados no Brasil declaram compreender esses termos e, entre estes, 44% efetivamente definem os temas corretamente.

A diferença de conhecimento desses conceitos entre os países é tão brutal que chegou a surpreender os próprios pesquisadores, que não acreditavam que o índice pudesse atingir patamar tão elevado no Brasil.

Se por aqui a taxa atinge 94%, na Europa e nos Estados Unidos chega a 56%. Entre aqueles que dizem conhecer os assuntos e os definiram de forma acertada, o índice atinge 18% nos EUA, 16% na Alemanha e 19% na Inglaterra. A França tem a taxa mais alta, 27% - ainda inferior, no entanto, ao verificado no Brasil (44%).

Entre os 11 temas relacionados na pesquisa para definição por parte dos entrevistados, aquele que registrou maior discrepância foi a "conservação da biodiversidade" - que se refere a toda ação que leve à proteção da riqueza e da
variedade do mundo natural. Entre os brasileiros, 93% afirmam compreender o assunto, enquanto entre os americanos e europeus, o índice é quase a metade deste(48%).

A pesquisa foi coordenada pela consultoria Ipsos em todos os países avaliados e foi feita por meio de entrevistas pela internet.

Fonte: Valor Econômico, 21/05/2010.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Se for Consumir Carne que seja de Forma Sustentável


Uma boa oportunidade para o consumidor pôr em prática sua consciência ambiental é aderir à campanha Carne Legal (www.carnelegal.mpf.gov.br), lançada esta semana pelo Ministério Público Federal.

A campanha tem o objetivo de alertar sobre os problemas ambientais, trabalhistas e fundiários associados à criação de gado e também sobre a importância de os consumidores cobrarem informações a respeito da origem da carne que compram nos supermercados.

A medida é fundamental porque, com a derrubada da floresta para a criação de gado, a pecuária tornou-se a principal atividade causadora do desmatamento e queimadas na Amazônia, fontes de emissões de gases do efeito estufa.

Além disso, várias fazendas da região, fornecedoras de bois para grandes redes varejistas, têm histórico de uso de mão-de-obra escrava.

Por isso, sempre que for comprar carne, não hesite em questionar o supermercado a respeito da origem do produto.

Ter a garantia de que seu bife não contribuiu para o desmatamento nem para o uso de trabalho degradante é seu direito e também seu dever. Outra opção é, simplesmente, diminuir o consumo.

Por outro lado, quando falamos de recursos naturais é sempre bom lembrar que o problema não afeta apenas a carne vermelha. O pescado também é uma atividade que hoje beira a insustentabilidade.

Várias espécies, tais como o bacalhau, já estão à beira da extinção. Antes de consumir pescado, consulte o Guia de Consumo Sustentável de Pescado elaborado por pesquisadores da Unimonte (http://www.unimonte.br/sustentabilidade/guia-de-consumo-responsavel-de-pescados-16).

A Natureza, sua saúde e as futuras gerações agradecem.

Fonte: Jornal A Tribuna

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Copa do Mundo ou Mundo da Copa??


Em meio ao barulho irritante das vuvuzelas, vulcões expelem incessantes lavas em todo o mundo.
Em meio ao grito ansioso da torcida mundial, espécies marinhas gritam por socorro no golfo do México.

Bandeiras, muros pintados, camisetas enfim, 15 dias de pura paixão mundial!!

Caras pitandas e fantasias, tudo para demonstrar sua paixão ao país seja ele qual for, o que importa é aparecer!!

Não se vê essa doentia paixão em outros setores da humanidade e nem em outros campeonatos esportivos.

Sempre tive a idéia que: paixões são boas mas logo se vão e com ela deixam marcas, um sentimento ruim de vazio, de quem deixou alguma coisa pra traz. Sim o tempo!!

Tempo para amar, tempo para respeitar, tempo para dedicar a alguém,tempo para aprender algo novo, tempo este, que muitos dizem não ter.

Durante a copa, quando eu era criança tudo era festa, porém aos meus 25 anos percebo que tudo isto virou fanatismo e que este foi o jeito que as pessoas encontaram de colocar pra fora seus sentimentos mais profundos de raiva, emoção, ansiedade etc.

E quando a copa acaba, mesmo com a "seleção" campeã, volta tudo como era antes, provando que toda a dedicação fanática em prol de 11 cidadãos sempre é algo totalmente fútil e inútil.

Que possamos nos conscientizar e utilizar toda esta energia em prol do que realmente importa dos mais necessitados e do planeta principalmente que está necessitando muito da nossa ajuda!!

Fonte: Autoria Própria

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Cientistas querem usar lama para produzir energia


Pesquisadores do Rio Grande do Sul encontraram uma forma de gerar energia elétrica a partir da lama.

Cerca de 3 mil navios circulam por ano no porto do Rio Grande (RS). Para garantir esse movimento, embarcações cavam buracos debaixo da água e sugam a areia para aumentar a profundidade do canal. O trabalho tem que ser feito todos os anos. Ao todo, são retirados 1,5 milhão de metros cúbicos de material.

Todo o lodo é jogado fora. E os cientistas da Universidade Federal do Rio Grande querem acabar com o desperdício.

Segundo os pesquisadores, a lama contém altas concentrações de uma bactéria conhecida como micróbio elétrico. Essa bactéria se alimenta de restos de peixes, algas e vegetais que estão na lama. No final da refeição, produz energia elétrica que é liberada em forma de pequenas partículas chamadas de elétrons.

Os pesquisadores montaram uma pequena usina no laboratório. Placas de grafite captam a energia liberada pelas bactérias, que segue por fios até uma bateria. A energia liberada é suficiente para carregar um celular.

Os cientistas vão propor a construção de uma usina em tamanho industrial. A energia produzida no local será suficiente para abastecer uma cidade com 500 mil habitantes.

A maior vantagem é a economia, dizem os pesquisadores. O custo de uma usina desse tipo é menor do que o das hidrelétricas. E a matéria prima viria das obras de dragagem do porto.

Fonte: G1

terça-feira, 1 de junho de 2010

Empresário cearense desenvolve o primeiro poste de iluminação pública 100% alimentado por energia eólica e solar


As tecnologias limpas – aquelas que não queimam combustível fóssil – serão o futuro do planeta quando o assunto for geração de energia elétrica.

No Ceará, um dos locais no mundo com maior potencial energético (limpo), o engenheiro mecânico Fernandes Ximenes, proprietário da Gram-Eollic, pretende mostrar que o estado, além de abençoado pela natureza, é capaz de desenvolver tecnologia de ponta.

A empresa lançou no mercado o primeiro poste de iluminação pública 100% alimentado por energias eólica e solar. Com modelos de 12 e 18 metros de altura (feitos em aço), o que mais chama a atenção no invento, tecnicamente denominado de Produtor Independente de Energia (PIE), é a presença de um avião no topo do poste.

Feito em fibra de carbono e alumínio especial a peça tem 3 metros de comprimento e, na realidade, é a peça-chave do poste híbrido. Ximenes diz que o formato de avião não foi escolhido por acaso. A escolha se deve à sua aerodinâmica, que facilita a captura de raios solares e de vento.

Tecnicamente, as asas do avião abrigam células solares que captam raios ultravioletas e infravermelhos por meio do silício, transformando-os em energia elétrica (até 400 watts), que é armazenada em uma bateria afixada alguns metros abaixo. Cumprindo a mesma tarefa de gerar energia, estão as hélices do avião. Assim como as naceles (pás) dos grandes cata-ventos espalhados pelo litoral cearense, a energia (até 1.000 watts) é gerada a partir do giro dessas pás.

Cada poste é capaz de abastecer outros 3 ao mesmo tempo. Ou seja, um poste com um um gerador é capaz de produzir energia para outros 2 sem gerador e com 6 lâmpadas LEDs (mais eficientes e mais ecológicas, uma vez que não utilizam mercúrio, como as fluorescentes compactas) de 50.000 horas de vida útil dia e noite (cerca de 50 vezes mais que as lâmpadas em operação atualmente; quanto à luminosidade, as LEDs são 8 vezes mais potentes que as convencionais). A captação (da luz e do vento) pelo avião é feita em um eixo com giro de 360 graus, de acordo com a direção do vento.

À prova de apagão

Por meio dessas duas fontes, funcionando paralelamente, o poste tem autonomia de até 7 dias, ou seja, é à prova de apagão. O inventor explica que a idéia nasceu em 2001durante o apagão. Naquela época, suas pesquisas mostraram que era possível oferecer alternativas ao caos energético. Sua intenção hoje é colocar a descoberta em praças, avenidas e rodovias.

O custo de instalação de cada poste é cerca de 10% menor que o convencional, isso porque economiza transmissão, subestação e cabeamento. A alternativa teria, também, um forte impacto no consumo da iluminação pública, que atualmente representa 7% da energia no estado.

De fato, em todas as partes do mundo, há esforços cada vez maiores e mais rápidos para transformar as energias limpas na bola da vez. E, nesse sentido, números positivos não faltam para alimentar tal expectativa. Organismos internacionais apontam que o mundo precisará de 37 milhões de profissionais para atuar no setor de energia renovável até 2030, e boa parte deles deverá estar presente no Brasil.

Fonte: Revista Fiec