sexta-feira, 18 de março de 2011

Cão Pimpoo é encontrado 14 dias depois de "desaparecer" no aeroporto Salgado Filho de Porto Alegre/RS


O drama de Nair Flores, 64 anos, chegou ao fim na noite de quarta-feira. Quatorze dias depois do desaparecimento do seu cão de um hangar do Aeroporto Internacional Salgado Filho, a aposentada reencontrou Pinpoo às 22h30min, em Porto Alegre.

Quando três PMs do Batalhão de Aviação da Brigada Militar (BM), que fica dentro do aeroporto, entraram com Pinpoo na residência de Nair, no bairro Passo da Areia, zona norte da Capital, o cão se soltou dos braços deles, correu e pulou em direção à dona, numa cena que comoveu os militares.
Muito emocionada, Nair começou a conversar com seu animal de estimação, sumido desde o dia 2, quando fugiu da caixa de transporte onde estava acomodado para tomar um avião da empresa Gol rumo ao Espírito Santo, onde encontraria a sua dona. Ao avistá-lo, Nair repetia várias vezes:

— Não fui eu que te abandonei. Não parei de te procurar um só dia.

Os autores do resgate sorriam, felizes com o que consideraram uma das suas ações mais importantes, dado o sofrimento da mulher, um drama acompanhado, via imprensa e internet, por todo o Brasil. Uma das primeiras atitudes de Nair foi dar um banho com spray d’ água em Pinpoo em cima de uma cadeira da sala. O objetivo era refrescá-lo.
Animada, agradecia aos PMs, o sargento Paulo Ribas, 53 anos (30 de BM), o soldado Mateus Menezes, 30 anos (nove de BM), e o soldado Maurício da Silva, 38 anos (17 de BM).

Pinpoo, que provocou uma rede de solidariedade formada via comunidades sociais da internet, apresenta alguns machucados nas pernas traseiras, que estão lanhadas. O pelo estava sujo quando o animal foi localizado, com carrapato e pulgas, conforme constataram os policiais. Nair acredita que o cachorro perdeu alguns quilos. Hoje, vai levá-lo a um veterinário.

CACHORRO FOI ATRAÍDO COM FRANGO ASSADO:


Desde segunda-feira, o cão felpudo, de pelo amarelado, sujo e magro, aproximava-se, no horário de almoço, do Batalhão de Aviação da Brigada Militar (ex-Grupamento Aéreo, GPMA), localizado dentro da área do Aeroporto Salgado Filho, nas proximidades do Bourbon, na Avenida Sertório.

O cão provavelmente era atraído pelo cheiro da comida, acreditam os militares. Os policiais passaram, então, a observar diariamente a movimentação do animal, desconfiando tratar-se do cão procurado.
O sargento Ribas e os soldados Menezes e Maurício se engajaram na busca porque vinham acompanhando o caso desde que a proprietário revelou o seu drama à imprensa. Resgatar o cão se tornou uma missão para os três.

— Eu e minha mulher estávamos comovidos com a história, por isso fiz de tudo para resgatá-lo. Temos dois cachorros que também tratamos como filhos — afirmou Ribas.

Pinpoo se aproximava do hangar da BM, mas era difícil pegá-lo, pois estava assustado e arisco. O som constante das sirenes de veículos e o luminoso das viaturas que faziam buscas ao cão contribuíam para assustá-lo ainda mais. Mesmo com fome, ele então retornava ao matagal (formado basicamente com maricás) e ao lago nas proximidades da área.

Os policiais concluíram que, para capturar o cachorro, era preciso um estratagema com alimentos. Fizeram um rastro de ração por três dias. Não deu certo, já que Pinpoo não é alimentado com ração. Mudaram de plano e, ontem, passaram a usar pedaços de frango assado, parte do cardápio dos soldados.
No início da noite de ontem, o cão começou a se aproximar das instalações do batalhão. Chegou devagarinho e entrou na sala onde havia a maior porção de carne. A porta então foi fechada — e a operação estava, assim, quase concluída. Faltava uma prova, que veio com um chamado do sargento Ribas: o cão atendeu imediatamente à pronúncia da palavra Pinpoo.

Dona Nair poderia reencontrar seu companheiro, regozijaram-se os três PMs. A mulher de Ribas, avisada em casa pelo marido eufórico, telefonou para Nair Flores (o telefone da dono do cão corria de mão em mão dos militares) e avisou que os militares iriam ainda ontem à casa dela com a boa nova.

No Opala particular do sargento, um veículo anos 80, o cão foi conduzido de volta para casa. No trajeto, foi no colo do soldado Menezes, que o agarrava como se tivesse em poder uma criança. Menezes não queria ver o cão fugir de novo. Ao sentir a sensação de missão cumprida, o sargento Ribas chorou — e voltou para seu plantão no batalhão do aeroporto.

Fonte: Zero Hora

Nota: E a responsabilidade da Gol? Será simplesmente esquecida em meio a alegria do reencontro? A empresa ficará impune?
E o cãozinho parecido com o Pimpoo que encontraram dias atrás? Qual será o destino dele?

quarta-feira, 16 de março de 2011

Varais são opções ecológicas, mas bastante debatidos.

Pense em um roupas amigas da natureza, e provavelmente pensará em algodão orgânico ou tecido feito de materiais recicláveis. Mas para alguns, vestuários ecologicamente corretos significa roupas secas em varal. Em uma casa com secadora, o aparelho é responsável por pelo menos 6% do consumo de eletricidade, de acordo com o Departamento de Energia americano (cerca de 3,5Kwh), tornando a escolha de secar roupa ao ar livre um ato ambiental com potencial de ofuscar os tecidos ecológicos.


“Nós usamos o mínimo de energia possível,” diz Kristin Goldsmith, professora de Forrest Yoga (algo como Yoga da Floresta), na Califórnia. Ela e seu namorado estenderam um varal no quintal há oito meses na tentativa de reduzir o impacto ambiental deles. Goldsmith só recebeu reações positivas ao varal, mas outras pessoas não tiveram tanta sorte. Como mais pessoas começaram a instalar varais durante os últimas anos, para economizar dinheiro ou ter uma vida mais “verde”, controvérsia e batalhas legais surgiram. Muitas comunidade privadas dos Estados Unidos baniram varais, dizendo que levantam questões de segurança e responsabilidade assim como ameaçam o valor das propriedades.

Alexander Lee, fundador da organização Project Laundry List (em português projeto lista da roupa suja), diz que o argumento da responsabilidade é falso. “Isso é usado com frequência porque ninguém quer admitir que é esnobe,” ele diz. Se segurança fosse realmente uma questão real, secadoras de roupas deveriam ser banidas. Elas causam incêndios, mortes e ferimentos todo ano. No Brasil, isso não é um problema, mas parece que nos Estados Unidos os varais são mal vistos. Tanto que alguns precisaram de uma legislação para liberar a secagem de roupa ao ar livre.

Já que em nosso país esse problema não existe, aproveite para também transformar esse momento em algo espiritual. “Pendurar roupa no varal é algo que me desacelera, me ajuda a respirar e me faz voltar ao presente,” diz Goldsmith.


Dicas para uma lavagem de roupas ecológica

Para economizar água e energia, encha a máquina totalmente e use água fria.

Pendure as roupas no varal! Mesmo deixar as roupas secar apenas parcialmente no varal economiza o tempo na secadora e consequentemente energia.

Compre uma máquina de lavar com selo de certificação de baixo consumo – usam menos energia e água. Além disso, o ciclo de centrifugação das máquinas novas tiram mais água da roupa, o que as faz secarem mais rápido.

Use sabão em pó biodegradável ou não use sabão; o movimento da máquina é suficiente para limpar a maioria das roupas.

Doe as roupas quando cansar delas: toneladas de roupas e tecido acabam no lixo todo ano.

Ministério do Meio Ambiente lança cartilhas para estimular redução no uso de sacolas plásticas


Nesta terça-feira (15), Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, o Ministério do Meio Ambiente lançou, em São Paulo (SP), 3 cartilhas para orientar gestores, consumidores, instituições públicas e empresas privadas a atingirem metas de redução no uso de sacolas.

A iniciativa faz parte da campanha Saco é um Saco, em parceria com instituições como a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), que segundo a pasta fez com que a indústria brasileira tenha deixado de produzir 5 bilhões de sacolas plásticas entre 2009 e 2010.

Estudos indicam que em 2007 foram usadas 17,9 milhões de sacolas no país e, em 2010, o número chegou a 14 milhões.

A meta do pacto setorial firmado em dezembro com o Ministério é ampliar os percentuais de redução em 30%, até 2013, e 40% até 2015, com referência ao uso em 2010.

Além das metas gerais da campanha, algumas redes de supermercados estabeleceram objetivos próprios, como o Walmart, que pretende reduzir em 50% o uso das sacolas, até 2013, e o Carrefour, que deseja bani-las de suas lojas até 2014.

Riscos

As sacolas plásticas causam grandes impactos no meio ambiente, poluindo mares, rios e se acumulando nas cidades e na natureza. Uns dos mais graves danos são causados aos animais que habitam os oceanos: eles as ingerem, confundido-as com algas. Assim, acabam sufocados ou deixam de se alimentar devido à sensação de estômago cheio que o material causa.

Um estudo realizado pelo Projeto Tamar mostra que é crescente o percentual do material em mortes de tartarugas. Nos meses de janeiro a agosto de 2009, entre 192 tartarugas mortas coletadas no litoral dos estados do Ceará, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, São Paulo e Santa Catarina, 80 tinham sido vítimas da ingestão de objetos descartados que chegaram ao ambiente marinho. Em 2008, de 266 necropsiadas, o lixo foi encontrado no organismo de 65. E, em 2007, de 156 analisadas, 60 tinham lixo no aparelho digestivo. E o mais evidente era o plástico.

Segundo o Ministério, as cartilhas estarão disponíveis em meio eletrônico (PDF) nos sites das entidades e no blog da campanha Saco é um Saco (www.sacoeumsaco.com.br/blog).

terça-feira, 1 de março de 2011

Nova Rio promove fantasias de Carnaval sustentáveis


Com o Carnaval chegando, tá aí uma dica pra quem vai cair na folia sem esquecer lógico, da sua contribuição para a preservação do planeta
Mesmo no meio da avenida, não esqueça de jogar também o seu lixo no lixo sempre que necessário.

bjs a todos da Tatinha


Já pensou em fazer fantasias de Carnaval com caixa de ovo, câmara de pneu, tela de mosquito ou cabo de vassoura? É o que propõe a Nova Rio, empresa de terceirização de serviços.

Foi promovido um concurso numa turma de Moda da Universidade Veiga de Almeida, onde os alunos desenvolveram figurinos usando apenas materiais reciclados. De um total de 50 inscrições, seis modelos foram escolhidos para a campanha da Novo Rio: “Neste Carnaval a Nova Rio transforma fantasia em realidade sustentável”.

“O intuito é despertar a consciência ambiental, que pode fazer parte do nosso dia a dia, seja por medidas simples, como a coleta seletiva, ou por medidas mais criativas, como a confecção de apetrechos para curtir o Carnaval”, explica Bruno Loureiro Kuhl, Gestor de Comunicação e Marketing da Nova Rio.

Fonte: Uol