sábado, 6 de abril de 2013

Pesquisadores brasileiros planejam criação de sensor popular para detectar água potável



Já imaginou poder analisar sozinho se a água que você vai utilizar é potável ou não? Em breve isso pode ser uma realidade. Pesquisadores brasileiros aceitaram o desafio de criar um nanossensor de baixo custo e fácil de usar, capaz de saber se uma amostra de água está limpa ou suja.
Os sensores poderão ser utilizados também para avaliar a qualidade de resíduos industriais em águas de rios e lagos e do nível de contaminação da água por contaminantes biológicos, metais pesados e defensivos agrícolas.
Intitulado de "sensor popular", já que poderá ser usado pela população, ele será capaz de identificar a presença de três poluentes na água. São eles: Escherichia coli (bactéria responsável por graves problemas intestinais), metais pesados e glifosato (herbicida).
Os responsáveis pelo projeto são especialistas nas áreas de física, química e biologia. "Um dos fatos que provocou esse programa foi imaginar que a Amazônia é um 'mar de água' e que não é potável. A população ribeirinha também não sabe se pode beber a água", disse o professor Ennio Candotti, vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, ao site Inovação Tecnológica.
O professor Celso Pinto de Melo, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), lembrou também a importância dessa tecnologia para a população brasileira que é castigada pela seca. Estas pessoas costumam andar quilômetros para conseguir um pouco de água sem ao menos saber a qualidade do que vai encontrar e consumir.
O pesquisador Carlos César Bufon afirmou que os sensores nanoestruturados também poderão ser utilizados para avaliar a qualidade de resíduos industriais em águas de rios e lagos e do nível de contaminação da água por contaminantes biológicos, metais pesados e defensivos agrícol

Fonte: Portal EcoD http://www.ecodesenvolvimento.org