sábado, 28 de maio de 2011

Campanha estimula servidores do Ministério do Meio Ambiente a reciclar óleo de cozinha

Para iniciar as comemorações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), a equipe da A3P (Agenda Ambiental na Administração Pública) do Ministério do Meio Ambiente (MMA) vem mobilizando seus servidores, desde o dia 23 de maio até 3 de junho, a trazerem de casa o óleo de cozinha usado acondicionado em garrafas plásticas, como embalagens de produtos de limpeza e de refrigerantes. O objetivo é contribuir para a destinação apropriada desse resíduo e mostrar que há alternativas de reutilização que podem gerar emprego e renda para populações carentes.

Prova disso é o projeto Biguá – fruto de ação conjunta entre a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Administração Regional do Varjão (região administrativa do Distrito Federal) -, que, desde 2007, mobiliza comunidades de baixa renda a praticarem atividades voltadas à recuperação e reciclagem de resíduos, e receberá todo o óleo coletado no MMA.

O projeto recolhe o óleo doado pela comunidade do Distrito Federal e destina-o como matéria prima a grupos de mulheres que o transformam em sabão. Esse apoio é firmado após a realização de curso para fabricação do sabão e conscientização das artesãs quanto aos danos causados pelo derramamento de óleo nas redes de esgotos. Isso faz com que a cadeia de descarte do óleo de uso doméstico seja quebrada e, consequentemente, a quantidade deste resíduo despejado no esgoto a ser tratado diminua.

A partir do Projeto, 50 pessoas começaram a trabalhar na fabricação de sabão, com geração de renda de mais de R$ 73 mil. Outras 30 artesãs já fizeram a oficina e, aos poucos, serão inseridas no Projeto. Desde 2007, a Caesb coletou 6.100 litros de óleo e as artesãs outros 2.400 litros. Segundo a Caesb, esse volume de óleo deixou de poluir 1.180.000 m³ de água, o que representa 0,24% do volume total de água do Lago Paranoá.

Além disso, com o crescimento do projeto e o aumento das doações de óleo, a Caesb firmou parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para reaproveitar o resíduo na produção de biodiesel, combustível que abastece inclusive a frota de veículos da Caesb.

Danos - Para quem ainda não sabe, o descarte inadequado do óleo usado na pia da cozinha gera impacto direto nas redes de esgoto, que incorpora parte desses resíduos desnecessariamente. Isso reduz a eficiência do processo de tratamento da água, o que aumenta os riscos ao meio ambiente e à qualidade de vida.

Informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) mostram que um litro de óleo polui 200 litros de água, provocando danos ambientais desde seu primeiro contato com o local de descarte.

A3P - A iniciativa do MMA faz parte da campanha interna “De quem é a responsabilidade?”, iniciada pela A3P em 2009, com o objetivo de sensibilizar servidores e trabalhadores em geral do MMA a reduzirem o descarte inadequado deste tipo de resíduo e a adotarem práticas socioambientais.

Essa foi apenas a primeira ação do Ministério neste ano com seu público interno e muitas outras estão por vir para aumentar a conscientização sobre a destinação ambiental mais correta dos resíduos, principalmente agora que o Brasil possui uma Política Nacional de Resíduos Sólidos (sancionada no final de 2010), e que o País se prepara para implantar a coleta seletiva, a logística reversa e acabar de vez com os lixões, substituindo-os por aterros sanitários até 2014.

Fonte: Ministério do Meio Ambiente

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Peças feitas de pet e couro vegetal ganham espaço no FB


Pet pode virar roupa, bolsa, acessório, assim como couro vegetal de borracha natural. Essa é a proposta da marca Ciclo Ambiental, que expõe pela primeira vez no Fashion Business, maior bolsa de negócios da moda da América Latina. Antes, as peças só eram apresentadas em feiras de cunho ecológico.

Camisetas, vestidos, entre outras peças, podem ser de pet reciclado puro ou misturado com algodão. O processo foi explicado pela proprietária da marca, Isabele Delgado. "A resina do pet é a mesma do poliéster. Nós apenas fazemos o processo contrário e transformamos em tecido", disse.

Outras matérias que teriam como fim o lixo, como é o caso dos banners, também podem virar bolsas. Além de apresentar novas peças, com tecidos bem semelhantes aos feitos com apenas algodão, a marca usa os produtos para conscientizar. "Quando as pessoas veem essas peças, param para pensar sobre o lixo que produzem, assim como as fábricas que podem reutilizar os tecidos em novas peças", afirmou, ressaltando que a partir do próprio resíduo produzido pela fabricação do jeans, é possível fazer jeans novamente.

Sobre o preço das peças para o consumidor final, Isabele disse que se assemelha ao valor de um produto de qualidade. "Quando a gente fala em produto reciclado, as pessoas pensam em algo ruim. Mas não é. Tudo aqui é bastante duradouro", disse.

Uma camiseta pode chegar a R$ 60 e um vestido a R$ 160, dependendo do trabalho. A marca é do Rio de Janeiro e existe há 10 anos.

Fonte: Terra

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Lei em SP prevê a proibição de sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais

Gente, notícia quentinha em primeira mão!!!!

Que a iniciativa adotada por Jundiaí e São Paulo, possam ser replicadas em todos os Municípios brasileiros, eliminando, por completo, as sacolas plásticas do nosso cenário comercial.


Diário Oficial da Cidade de São Paulo. Ano 56, nº. 92, São Paulo, 19/05/2011 - p. 01

GABINETE DO PREFEITO

LEI Nº 15.374, DE 18 DE MAIO DE 2011
(Projeto de Lei nº 496/07, dos Vereadores Abou Anni - PV, Adolfo Quintas - PSDB, Agnaldo Timóteo - PR, Aníbal de Freitas - PSDB, Atílio Francisco - PRB, Attila Russomanno - PP, Aurélio Nomura - PV, Carlos Apolinário - DEMOCRATAS, Claudinho - PSDB, Claudio Fonseca - PPS, Claudio Prado - PDT, Dalton Silvano, Domingos Dissei - DEMOCRATAS, Edir Sales - DEMOCRATAS, Eliseu Gabriel - PSB, Floriano Pesaro - PSDB, Gilson Barreto - PSDB, José Police Neto, José Rolim - PSDB, Juscelino Gadelha, Marco Aurélio Cunha - DEMOCRATAS, Marta Costa - DEMOCRATAS, Milton Ferreira - PPS, Natalini, Netinho de Paula - PC do B, Noemi Nonato - PSB, Paulo Frange - PTB, Ricardo Teixeira, Roberto Tripoli - PV, Souza Santos, Tião Farias - PSDB, Toninho Paiva - PR, Ushitaro Kamia - DEMOCRATAS e Wadih Mutran - PP)

Dispõe sobre a proibição da distribuição gratuita ou venda de sacolas plásticas a consumidores em todos os estabelecimentos comerciais do Município de São Paulo, e dá outras providências.

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 17 de maio de 2011, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º Fica proibida a distribuição gratuita ou a venda de sacolas plásticas para os consumidores para o acondicionamento e transporte de mercadorias adquiridas em estabelecimentos comerciais no Município de São Paulo.

Parágrafo único. Os estabelecimentos comerciais devem estimular o uso de sacolas reutilizáveis, assim consideradas aquelas que sejam confeccionadas com material resistente e que suportem o acondicionamento e transporte de produtos e mercadorias em geral.

Art. 2º Os estabelecimentos comerciais de que trata o art. 1º ficam obrigados a afixar placas informativas, com as dimensões de 40 cm x 40 cm, junto aos locais de embalagem de produtos e caixas registradoras, com o seguinte teor: "POUPE RECURSOS NATURAIS! USE SACOLAS REUTILIZÁVEIS".

Art. 3º O disposto nos arts. 1º e 2º desta lei deverá ser implementado até 31 de dezembro de 2011.

Art. 4º O disposto nesta lei não se aplica:

I - às embalagens originais das mercadorias;

II - às embalagens de produtos alimentícios vendidos a granel; e

III - às embalagens de produtos alimentícios que vertam água.

Art. 5º Os fabricantes, distribuidores e estabelecimentos comerciais ficam proibidos de inserir em sacolas plásticas para o acondicionamento e transporte de mercadorias a rotulagem degradáveis, assim como as terminologias oxidegradáveis, oxibiodegradáveis, fotodegradáveis e biodegradáveis, e mensagens que indiquem suposta vantagem ecológica de tais produtos.

Art. 6º O descumprimento das disposições contidas nesta lei sujeitará o infrator às penalidades previstas na Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998.

Art. 7º A fiscalização da aplicação desta lei será realizada pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.

Art. 8º As despesas com a execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.

Art. 9º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 18 de maio de 2011, 458º da fundação de São Paulo.

GILBERTO KASSAB,
PREFEITO

NELSON HERVEY COSTA,
Secretário do Governo Municipal

Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 18 de maio de 2011.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Eco Laundry Ball - Lava-Roupas



Uma dica que cale a pena experimentar!!

O kit de Eco Laundry Ball vem com 2 unidades e é indicado para lavar até 6kg de roupa. Com elas você não vai mais precisar usar detergentes ou sabão para cumprir essa tarefa de casa nada agradável e que ainda polui o meio ambiente.

A ECO Laundry Ball não produz espuma, dispensa o enxágue e, com isso, economiza água e energia. Ela substitui os produtos químicos e não danifica ou deixa resíduos nos tecidos.

Segundo o fabricante do produto a explicação para a eficácia é física pura. O movimento da máquina de lavar, as pastilhas de cerâmica e o design da bola interagem com as moléculas da água, separando a sujeira das fibras. O resultado disso? Uma roupa limpa e macia.

E mais, ela é hipoalergênica, segura para peles sensíveis e para a lavagem de roupas de bebês e crianças.

Fácil de usar - basta colocar na máquina de lavar junto com as roupas - também pode ser reutilizada em média 365 vezes ou 1 ano.

Uma dica: dependendo da quantidade de roupa pode-se utilizar mais de uma bola. É simples assim!

Agora é com você! Faça o teste e garanta a economia pro seu bolso e para o meio ambiente. Se sua roupa estiver manchada é recomendado o uso de um removedor de manchas junto com a ECO Laundry Ball.

OBS Ecológica:A presença do sabão e de detergentes em rios, lagos ou oceanos pode causar formação de espuma na superfície da água. Essa camada de espuma impede a penetração dos raios solares e a troca de gases entre a atmosfera e a água. O oxigênio não consegue entrar, levando plantas aquáticas e peixes à morte. Esses poluentes também têm o poder de destruir as bactérias, impedindo a decomposição natural das matérias orgânicas. Além de prejudicar a natureza, esse tipo de poluição torna o tratamento das águas mais difícil e caro.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Concreto com menos cimento reduz impacto ambiental

A produção de concreto de alta resistência, com menor impacto ambiental e custo reduzido acaba de ser obtida em uma pesquisa desenvolvida na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP.

“A pesquisa teve como objetivo buscar tecnologia que possibilitasse um concreto autoadensável, com baixo consumo de cimento Portland, e de alta resistência”, conta Tobias Pereira, que desenvolveu o trabalho em conjunto com o professor Jefferson Libório.

Resistência do concreto – Para a realização desta pesquisa, o engenheiro utilizou modelos teóricos e práticos de distribuição granulométrica dos tamanhos de partículas para a composição do concreto, além de um aditivo superplastificante composto por policarboxílicos, que permite que o concreto se torne mais fluido sem adicionar muita água, e de adições minerais correspondendo a 10% da massa de cimento Portland adicionado.

Em geral, a recomendação de uso de altas quantidades de cimento Portland ocorre devido à necessidade de alta resistência do concreto, por exemplo, em pilares de edifícios altos ou em peças de sustentação em grandes vãos.

Porém, altas quantidades de cimento aumentam o calor de hidratação, ocasionado pela reação química entre o cimento e a água. Este calor, quando liberado,atua aumentando a temperatura do concreto, que se expande e acaba por ter maior propensão a rachar, o que implica na diminuição da resistência mecânica e na possibilidade de penetração de água ou infiltração de umidade do meio ambiente.

Na produção de concreto, 90% do CO2 vem da fabricação do cimento Portland

Redução do impacto ambiental – O maior problema quanto ao uso do cimento Portland em altas porcentagens é que atribui à produção de concreto a característica de vilã ambiental, pois implica na produção de 90% de gás carbônico da indústria de concreto.

Esta redução na quantidade de cimento sinaliza a possibilidade da diminuição da produção de cimento e, consequentemente, a diminuição de emissão de gás carbônico e menor impacto ambiental. Além do barateamento da produção de concreto”.

Concreto com fibras e lã de rocha – A mais na composição, diferenciando-se de um concreto tradicional, foram utilizadas fibras de poliamida ou lã de rocha.

Os resultados foram melhores do que os esperados, pois “em um concreto tradicional, em caso de incêndios, a água que permeia o concreto se expande em forma de gás e há a possibilidade de explosão.

Porém, havendo a fibra de poliamida, esta derrete formando canalículos que acabam por auxiliar na liberação do vapor, diminuindo a possibilidade de explosão.” afirma o pesquisador.

Já ao se adicionar lã de rocha, a surpresa foi ainda maior porque “apesar de não contribuir para diminuir a possibilidade de explosão do concreto em situações de incêndio, observou-se que esse tipo de fibra contribui para aumentar a resistência à abrasão do concreto, ou seja, diminuir a possibilidade de erosão.

Este resultado indica que concretos com esse tipo de fibra podem ser uma boa opção para aplicá-los em pavimentos”, acrescenta o pesquisador.

Concreto autoadensável – Um dos processos durante a produção do concreto é denominado vibração, ela é essencial para a retirada de ar aprisionado da massa e também para tornar o concreto mais homogêneo ao preencher as fôrmas e envolver as armaduras.

O engenheiro ressalta, no entanto, que o concreto obtido por meio do estudo “é autoadensável e não necessita ser vibrado para que tome forma, ele acaba por se moldar às formas com o próprio peso.”

A ausência da vibração elimina uma etapa da moldagem do concreto o que consequentemente gera redução do tempo de construção e do custo de fabricação.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O verde toma conta dos edifícios

Além da busca por terrenos e mão de obra qualificada, a construção civil destaca entre suas prioridades a implantação de projetos sustentáveis e de alto controle ambiental. Daí os prédios verdes apresentarem potencial para ganhar as ruas de todo o Brasil, nos próximos anos, e não apenas no eixo Rio-São Paulo.

É entre estes dois estados que hoje se concentram os projetos já aprovados ou em fase de aprovação por parte das entidades que cuidam da comprovação de que eles se enquadram de fato na categoria de construções corretas, tanto do ponto de vista ambiental como econômico.

Os chamados prédios verdes podem ter sua edificação encarecida em cerca de 5% a 10%, conforme o grau de rigor e sofisticação observado, mas seus benefícios em muito ultrapassam esse gasto adicional, garantem especialistas. Paralelamente a ambientes mais saudáveis e produtivos, permitem reduções de até 40% no consumo de energia e de 50% no de água. E mais: diminuem em até 90% o descarte de resíduos e em 35% a emissão de gás carbônico.

A França já enquadrou pelo menos 800 mil unidades habitacionais como de alta qualidade ambiental ou 50 milhões de metros quadrados desde 1990. Os Estados Unidos certificaram mais de 2,4 mil imóveis desde 1998 e o Brasil calcula ter fechado 2010 com algo entre 250 e 300 prédios em processo de certificação. Por sinal, essa preocupação por aqui já chegou inclusive aos estádios de futebol: Brasília, Belo Horizonte, Manaus e Cuiabá já requisitaram a certificação para os seus estádios onde ocorrerão jogos da Copa do Mundo 2014. Também o Rio, Salvador, Recife e Natal mostraram interesse em atender aos requisitos para receberem a certificação em suas arenas.

Normas - Cerca de 20 empresas dão hoje consultoria para a certificação dos verdes no País. Aqui, a construção civil se depara com cerca de 950 normas, muitas delas já voltadas para o controle e redução de impactos ambientais. A certificação se dá, sobretudo, pelo processo americano Leed (Leadership in Energy and Environmental Design) ou pelo Aqua (Alta Qualidade Ambiental). A certificação Leed é concedida pelo Green Building Council Institute. De 69 exigências, o imóvel precisa obedecer a pelo menos 26 para receber o selo. Uma agência bancária na Granja Viana, em São Paulo, foi o primeiro imóvel na América Latina a receber essa certificação em 2007. Recentemente também recebeu o selo a construção de 37 mil metros quadrados, um empreendimento de quatro torres na Avenida Nações Unidas.

O selo Aqua, baseado no sistema francês, foi desenvolvido no Brasil em 2008 pela Fundação Vanzolini. É concedido com base em 14 critérios de Sustentabilidade, que levam em conta a eco-construção, ecogestão, conforto e saúde. Preocupa-se com os impactos ambientais, escolha integrada de produtos, sistemas e processos construtivos e até com um canteiro de obras de baixo impacto.

Ao lado do conforto de quem vai trabalhar ou morar no edifício, o Aqua requer obras que assegurem Qualidade do Ar e da água, além da Sustentabilidade dos ambientes. Todos os materiais a serem empregados e métodos de construção devem assegurar economia e bem estar para seus futuros proprietários, locatários e funcionários, dos metais sanitários aos pisos e iluminação, por exemplo.

No País e no mundo

800 mil Unidades habitacionais da França e 2,4 mil imóveis dos Estados Unidos estão classificadas como de alta qualidade ambiental

300 prédios no Brasil estavam em processo de certificação de qualidade ambiental até o final do ano passado

Fonte: O Estado de S. Paulo

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Pepsi inicia o Fim da Embalagem Plástica


Revelado formalmente em Março, sobre novo produto que não utiliza petróleo como base, feito completamente de produtos vegetais, restos de grama, cascas de milho e casca de pinus. A nova garrafa é exatamente parecida esteticamente com a de plástico convencional.

Segundo Rocco Papalia, pesquisador senior da Companhia PepsiCo. “Nós descobrimos o segredo”, diz ele.

A PepsiCo, anunciou a descoberta e disse que os planos é testar o produto em 2012, com algumas centenas de milhares de garrafas. Uma vez que a companhia certifica-se que pode produzir a garrafa em larga escala, iniciará um processo de conversão de todos os produtos para essa tecnologia.

Isso poderia significar uma mudança de bilhões de garrafas vendidas a cada ano.

Das 19 grandes marcas da Pepsi, daquelas que geram mais de 1 bilhão em receita, 11 são marcas de bebida que usam Pet. Cientistas dizem que, a tecnologia é uma inovação importante, se tratando de embalagens.

“ Isso é o começo do fim dos plásticos a base de petróleo”, disse Allen Hershkowitz, Diretor e cientista senior do conselho de defesa dos recursos naturais.

“ Quando você tem uma companhia deste tamanho, assumindo compromisso de produzir plásticos a base de vegetais, a resposta virá do mercado”, disse ele.

P.S: A Coca- Cola está trabalhando em uma garrafa similar, mas eles estão declaradamente vários anos atrás.

Fonte: Core 77 Magazine & Resource

sábado, 7 de maio de 2011

Resgate de cães que virariam comida na China mostra força do movimento pró-animais

Uma história entre tantas, mas esta com final feliz!!!!
bjs a todos da Tatinha

Ativistas resgataram cerca de 500 cães destinados a virar comida na China, em um caso que mostra o crescimento do movimento de defesa dos animais no país, segundo o correspondente da BBC em Pequim Michael Bristow.

Os voluntários interceptaram um caminhão que levava os animais em Pequim e compraram os cachorros do caminhoneiro por US$ 18 mil (R$ 29 mil), depois de uma batida envolvendo a polícia.

Aglomerados em gaiolas, os animais estavam sendo levados para o nordeste da China, para serem vendidos a restaurantes.

Alguns dos cães resgatados estavam doentes. Muito apertados no caminhão, eles haviam arranhado e mordido uns aos outros. Além disso, vários tinham parvovírus, um vírus potencialmente fatal que ataca os intestinos e o coração dos caninos.

A carne de cachorro é consumida por muitos séculos na China, onde várias pessoas acreditam que ela tem propriedades medicinais.

A batida, feita em um pedágio no último dia 15 de abril, durou 15 horas. Finalmente, em um ato de desespero, os ativistas usaram seu próprio dinheiro para comprar os cães do motorista.

A polícia, que apareceu no local, alegou que não poderia fazer nada para intervir, já que o caminhoneiro não estava desrespeitando qualquer lei.

Os ativistas resolveram agir quando receberam a informação de que um carregamento de cães estava passando por Pequim.

Quando ficou sabendo do caso, o voluntário Wang Qi, que trabalha para a Associação Protetora dos Pequenos Animais da China, publicou a informação por meio de redes sociais para levar mais pessoas a parar o caminhão.

“Mandei a mensagem e então corri para o local. As pessoas começaram a chegar lá uma hora depois. No total, eram quase 300 pessoas”, disse Wang à BBC.

Acompanhados de voluntários, alguns animais foram levados a mais de 20 hospitais veterinários, enquanto outros foram levados para recuperação na sede da associação.

Visitas – Informações sobre o resgate se espalharam rapidamente, com centenas de voluntários e amantes dos animais visitando o local nos dias que se seguiram.

Na sede da associação, o correspondente da BBC falou com uma aposentada de 80 anos e sua filha, que apareceram com um carro cheio de ração para cachorro, que doaram à entidade.

“Eu já havia ouvido falar da organização, mas eu nunca estive aqui antes. Pensei em vir e fazer o possível”, disse a mulher.

Outras pessoas ficaram comovidas com o drama do resgate e com as más condições de vários dos cães que se recuperavam.

“Eu trouxe um pouco de ração, me sinto muito mal”, disse à BBC a chinesa Qi Jing, sem esconder as lágrimas.

De acordo com Bristow, o episódio mostra como um número cada vez maior de chineses agora veem os cães e gatos mais como animais de estimação, e menos como fonte de proteína.

A fundadora da Associação Protetora dos Pequenos Animais, Lu Di – que vive com cerca de cem cães e gatos -, afirma que a lei chinesa não protege apropriadamente os animais de estimação, levando cidadãos comuns a defendê-los por iniciativa própria.

Fonte: G1

terça-feira, 3 de maio de 2011

Argentino recolhe garrafas por 21 anos e constrói casa


O artesão argentino Rubén 'Tito' Ingenieri, 47 anos, usou cerca de 6 milhões de garrafas para construir sua casa, uma oficina de arte e um farol. Tito mora na cidade de Quilmes, a 20 minutos da principal cervejaria argentina. "Destes 6 milhões de garrafas, pelo menos 100 mil são de cerveja", disse ele à BBC Brasil. O artesão, que não consome bebidas alcoólicas, recolheu as garrafas durante 21 anos. Elas foram encontradas na rua e doadas por moradores ou pela prefeitura local.

"Em um vídeo que fizemos para promover o museu, apareço bebendo numa garrafa de cerveja, mas é água. O que vale é a garrafa", disse. Tito diz que a sua casa é também um museu, tendo recebido delegações do Japão, da Holanda, da Noruega e do Canadá. "(Construir casas com garrafas) pode ser uma solução para o problema da moradia. É muito mais barato que uma casa de tijolos", afirmou.

A casa está aberta à visitação publica, com entrada gratuita. O argentino afirma que, às vezes, 40 pessoas percorrem o local ao mesmo tempo. A casa, com pisos e escadas de madeira, tem um quarto, uma sala, uma sala de jantar, um banheiro e uma cozinha. "É uma casa como qualquer outra, mas com mais cores e iluminação graças aos tons das garrafas", disse. Tito, que iniciou, mas não concluiu, os estudos em belas artes, se define como um "operário das artes".

Durante os 21 anos em que recolheu as garrafas, Tito diz ter trabalhado 8 horas por dia nas construções à base de ferro, areia, cimento, madeira e uma cola para prevenir a umidade. "Soldei cada detalhe destas obras. Estou satisfeito com o resultado". Tito é porteiro em uma escola na localidade de Bernal, a 25 minutos de Quilmes. Além da casa onde mora, ele construiu a oficina, onde ensina aos interessados o que aprendeu sozinho, e um farol de 12 m de altura.

O artesão afirma que se mudará para o farol quando ele ficar pronto, em dois meses. "O farol também tem quarto e sala, mas com mais requinte que a casa-museu, porque é mais alto", disse. No planos de Tito, está a construção de uma sala de cinema para os moradores locais, dentro da casa. "Quero que muitos vejam que é possível fazer tudo isso sozinho. Com estas casas seria possível resolver problemas dos sem-teto e com criatividade".

Foto: Clarín/BBC Brasil

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Ambientalistas dão sugestões de alternativas às sacolas plásticas

Se o acordo entre os supermercados e o governo paulista para o fim do uso das sacolinhas plásticas até o final do ano vingar, os "puxa-sacos" das casas ficarão vazios. Sem as sacolinhas, como recolher o lixo doméstico?

De acordo com o Instituto Akatu, que defende o consumo ambientalmente consciente, uma opção é comprar sacos plásticos recicláveis de lixo. Aqueles de cor preta, à venda em todo o comércio.

Quanto maior o tamanho, melhor, já que o que importa é reduzir a quantidade de plástico nas casas, diz Estanislau Maria, do Akatu.

Como o plástico demora séculos para parar de poluir o ambiente, jogar plástico dentro de plástico, prática comum, é uma espécie de crime ambiental, segundo os especialistas.

Nesse caso, a solução é usar sacos feitos com dobradura de jornal, diz Maria. "No caso de lixo orgânico, basta colocar dois ou três sacos de papel para fazer com que o lixo não vaze", explica.

Há três meses, a dona de casa Rita Mismetti, 59, se tornou adepta das sacolas de jornal. Aprendeu a fazê-las pela internet e, hoje, aboliu o uso das sacolinhas plásticas de mercado na sua casa.

Gostou tanto da novidade que diversificou seus origamis. Faz um modelo grande, que coloca na cozinha e no banheiro, e um menor, para retirar as fezes do gato.

Quando os saquinhos estão cheios, ela os retira e joga num lixo maior, com saco plástico reciclável, claro.

Para ir ao mercado, Rita usa ecobags. São ao todo dez, que usa, reutiliza, remenda e lava, quando necessário. "É prático e eu fico com a consciência tranquila", diz.

Fonte: Uol