quarta-feira, 25 de julho de 2012

Empresa promove reutilização de caixas de papelão

Muitas empresas usam caixas de papelão para transporte de objetos, mas nem sempre o papelão precisaria ser descartado depois do uso. Momentos como mudanças, transporte de produtos entre filiais, armazenagem interna, pinturas e reformas, por exemplo, não exigem a utilização de caixas novas.

Assim, surgiu em meados da década de 70 a empresa Caixa de Papelão Deise. Segundo Alexandre Padilha, diretor da empresa, a história começou com seu pai, que organizava o serviço de reutilização de caixas de madeira no transporte de frutas e legumes no Mercado Municipal de São Paulo. Com o tempo, começaram a surgir as caixas de papelão, que também começaram a ser reutilizadas.
“Primeiramente foram caixas de frutas e legumes e logo apareceram alguns clientes de outras atividades como: pequenos comércios de diversos segmentos, confecções de roupas e similares, pequenas indústrias, etc”, explica Alexandre.

Quando Alexandre assumiu a gerência da empresa, colocou em prática a visão ambiental e multiplicou o comércio das caixas já utilizadas.

“Utilizando uma caixa seminova (remanufaturada ou reutilizada) deixa-se de usar não somente uma caixa nova (papel novo) mas poupa-se água, energia, e ainda deixa de usar cloro e soda caustica, produtos utilizados na reciclagem de papelão”, acrescenta Alexandre.


Para serem reutilizadas, caixas passam pelo processo de inversão, deixando as marcas na parte interna.
Depois de chegarem na empresa, as caixas passam por um processo de análise, em que são descartadas aquelas que não podem ser reutilizadas (apenas duas a cada 1000 caixas em média). Outras precisam ainda passar por pequenos reparos para serem reinseridas no mercado. As que não são reutilizadas são encaminhadas para reciclagem. Além disso, as caixas podem ser reutilizadas mais de uma vez, dependendo do material usado na fabricação.



Para maiores informações acessem o site: http://www.caixadepapelaodeise.com.br/

Fonte: site Atitude Sustentável: http://atitudesustentavel.uol.com.br/

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Bueiros com chip ajudam a impedir enchentes

Uma das maiores causas de enchentes é a concentração de resíduos nas ruas, que entopem bueiros e não permitem o escoamento da água. Além disso, esses resíduos provocam a poluição de rios. Pensando nisso, a empresa Ecco Sustentável desenvolveu um modelo de bueiro diferente.



Com uma espécie de cesto que armazena os resíduos, o bueiro conta ainda com um chip, que manda informações para um sistema quando chega a 80% da capacidade. Assim, o serviço de limpeza desses cestos podem ser feitos de maneira otimizada e eficiente.

O Ecco Filtro e o Ecco Gestor (software que indica o momento de limpeza dos cestos) já estão inclusive sendo testados em São Paulo. “ O Ecco Gestor é de grande utilidade pública, um software que gerencia em tempo real e com eficiência todos os materiais retidos e retirados dos bueiros, controlando o envio para reciclagem, o que torna a solução sustentável”, diz Carlos Chiaradia, diretor da Ecco Sustentável.

Segundo um dos testes realizados, a limpeza de um bueiro que utiliza o Ecco Filtro foi de 5 minutos e 48 segundos, enquanto a de um bueiro convencional foi de 57 minutos e 30 segundos.

O custo de um Ecco Filtro é de R$ 280,00 a R$ 330,00 (já com instalação). Fora a limpeza, o produto não exige nenhum outro tipo de manutenção.

Se interessou???
Para maiores informações acessem o site da empresa: http://www.eccosustentavel.com.br/

Fonte: site Atitude sustentável

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Felinos que não conseguem viver na natureza têm abrigo em fazenda


Uma fazenda, em Goiás, virou um refúgio para os felinos que não conseguem mais sobreviver sozinhos na natureza. A propriedade, que fica em Corumbá de Goiás, a 170 Km de Goiânia, as onças moram em redutos para parecerem o máximo possível com o habitat natural.

Quem cuida dos bichos também trabalha para incentivar o instinto caçador. Eles escondem a carne para ser procurada e conquistada pelo animal. Entre as oito espécies que vivem no lugar estão a suçuarana, a jaguatirica, a pantera e a pintada.

O Projeto Não Extinção cuida de 28 onças, algo que não é fácil nem barato. São necessários de 45 a 50 quilos de carne por dia, além de leite e ração para os filhotes. “Durante muito tempo era por conta dos donos. Hoje, a gente tem parcerias que possibilitam o nosso crescimento”, diz Rogério Silva de Jesus, gerente da fazenda.

Tudo começou há 11 anos, com a chegada do Pacato, que viveu durante quatro anos em uma gaiola apertada. Aos poucos, o animal se sentiu solitário. Então, os voluntários do projeto pensaram em encontrar uma fêmea. Foi quando a Xuxa chegou à fazenda. “Mas a fêmea era um macho. Esse é um problema raro em felinos, que os testículos não ficam expostos”, explica Jesus.
Para resolver o problema, os voluntários tiveram de encontrar duas fêmeas. Assim, aos poucos a quantidade de onças foi aumentando na propriedade.

Na fazenda há um abrigo construído especificamente para o filhote de onça que chegou ao lugar com comportamento agressivo e que queria caçar a própria comida. Isso significa que o animal tem chance de sobreviver sozinho. Se tudo der certo, após a fase de teste ele poderá ser reintroduzido na natureza.

O Ferinha vive isolado, no meio da mata, em um abrigo de mais de mil metros quadrados, onde caça a própria comido e quase não tem contato com humanos. “A gente vai começar a introduzir pequenas presas e observar o comportamento dele. Se ele conseguir pegar com facilidade os seus bichos, a gente vai tentar reintroduzi-lo”, explica Jesus.

Fonte: G1

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Cidade sem Água Engarrafada



A cidade australiana de Bundanoon decidiu, por conta própria, proibir a venda de água engarrafada dentro do território da cidade.
A comunidade tem se preocupado com os impactos ambientais e financeiros causados pela produção, consumo e descarte das garrafas de água.
Na Austrália o consumo anual é de cerca de 600 milhões de litros, o que gera cerca de 60 mil toneladas de emissões de gases de efeito estufa.
A população de Bundanoon votou em julho de 2009 para que a cidade se tornasse a primeira da Austrália a proibir o comércio de garrafas de água descartáveis em seus pontos de venda. O banimento da água engarrafada tinha como foco o protesto contra grandes empresas, que extraiam as águas do aquífero da cidade. Essa medida passou a ser adotada, então, em setembro do mesmo ano.
Como parte da iniciativa, a cidade instalou diversos equipamentos chamados Arqua systems, doados pela Street Furniture Australia, para disponibilizar aos residentes e visitantes o acesso gratuito à água de alta qualidade, por bicos para beber diretamente e para reenchimento de contêineres.
A experiência de Bundanoon foi muito bem recebida pela comunidade e pode servir de modelo para outras comunidades, escolas, campus universitários, empresas e conselhos locais.

Para maiores informações sobre o projeto acessem: http://www.bundyontap.com.au/

Fonte: http://www.cidadessustentaveis.org.br/boas_praticas/exibir/64

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Sistema de compartilhamento de carros em SP

A Zazcar, empresa de compartilhamento de carros, já conta com uma frota de 60 carros disponíveis na cidade de São Paulo, espalhados em mais de 40 pontos diferentes. A média do sistema é que para cada automóvel compartilhado, cerca de 13 carros deixem de circular na cidade.
O sistema funciona da seguinte maneira: o usuário deve fazer um cadastro prévio, no próprio site da empresa, e escolher um plano de pagamento. Com isso, já se pode fazer a reserva do carro desejado no horário desejado. Em seguida, é só pegar o carro nos postos e usar. O pagamento é efetuado mensalmente, de acordo com o plano escolhido.
Segundo Felipe Campos Barroso, presidente e fundador da empresa, 23% dos clientes da empresa venderam seus carros depois de aderir ao serviço. Diz ainda que, dessa maneira, a escolha do veículo a ser usado para cada atividade é mais consciente. Como exemplo, diz que as pessoas deixam de fazer trajetos pequenos, como ir à panificadora, de carro, mas fazem isso à pé. Outros percursos são feitos com o transporte público, e outros são feitos com os carros compartilhados.
Os estacionamentos onde estão os carros (todos 24h) são escolhidos de acordo com a demanda por carros, e ficam localizados perto de estações de metrô ou terminais de ônibus, facilitando assim uma possível conexão entre os modais. Além disso, a empresa fornece diferentes automóveis, que atendem diferentes demandas por parte dos clientes.
Ainda para Felipe, uma das grandes vantagens é não ter que se preocupar com pagamento de IPVA e seguro ou com a manutenção do veículo.
Para obter mais informações sobre a Zazcar, acesse o site da empresa: http://zazcar.com.br/inicio

Fonte: http://atitudesustentavel.uol.com.br/