domingo, 30 de agosto de 2015

Costa Rica fecha zoológicos para 'proteger meio ambiente'


Por que um país que diz proteger a natureza possui onças-pintadas e macacos atrás das grades? Essa é a pergunta que se fizeram as autoridades ambientais da Costa Rica.
E para resolver esse paradoxo, o país tomou uma decisão radical: não ter mais animais em cativeiro.
A Costa Rica, com apenas 4 milhões de habitantes e com uma das maiores concentrações de biodiversidade do mundo, decidiu fechar seus dois zoológicos estatais e transformá-los em jardins botânicos.
"Estamos enviando uma mensagem ao mundo. Queremos ser congruentes com nossa visão de país que protege a natureza", disse à BBC Mundo Ana Lorena Guevara, vice-ministra de Meio Ambiente da Costa Rica.
Guevara explica que, com a decisão, o governo pretende eliminar o conceito de animais enjaulados e criar novos espaços de parques naturais.
A vice-ministra diz que há uma grande quantidade de zoológicos privados no país com uma visão de resgate e preservação que continuarão funcionando. No entanto, os que pertencem ao Estado passarão por uma transformação total.
A decisão de fechar os zoológicos estatais foi tomada por um país conhecido internacionalmente por sua luta pela preservação ambiental.
Em 1998, a Costa Rica promulgou a chamada Lei da Biodiversidade, uma extensa legislação de proteção ao meio ambiente, considerada pioneira no mundo.
Apesar de responder por apenas 0,03% do território da superfície da terra, o país reúne, segundo cientistas, 4% de toda a biodiversidade do planeta.
A Costa Rica tem dois zoológicos estatais: o Parque Zoológico Simón Bolívar, em pleno centro da capital, e o Centro de Conservação, no subúrbio de Santa Ana, na província da capital San José.
No entanto, a partir de 2014, os dois zoológicos deixarão de existir como são conhecidos. O Simón Bolívar será transformado em um jardim botânico e o Centro de Conservação, em um parque natural urbano.
Como parte da reforma, as jaulas serão eliminadas e os 400 animais serão transferidos para centros de resgate e zoológicos privados do país.
O novo jardim botânico terá um centro natural de exposição de orquídeas que atrairá aves locais. Além disso, os novos parques também funcionarão como centros de pesquisa científica.
Fonte: http://www.bbc.com

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Virada Sustentável 2015 terá mais de 700 atividades de lazer e cultura

A Virada Sustentável volta a ocupar a cidade de São Paulo de 26 (quarta) a 30 de agosto (domingo). Mais de 700 eventos compõem a 5° edição do evento, cujo objetivo é promover a reflexão sobre mobilidade urbana, consumo consciente e economia verde, entre outros temas. Parques, escolas e espaços culturais serão palco das atividades, todas elas gratuitas.

O Auditório do Ibirapuera sediará a abertura. Terá início às 11h um debate entre a socióloga holandesa Saskia Sassen e o secretário municipal de Cultura de São Paulo, Nabil Bonduki. A mediação será de Ana Carla Fonseca, referência no Brasil em economia e cidades criativas. A entrada está sujeita a retirada de senhas, a partir das 9h30.

No sábado (29), o workshop "Mude o mundo com sua mensagem" convidará o público a pensar formas para tornar a vida na cidade mais sutentável. Os participantes poderão expressar suas ideias em textos, vídeos, fotos, desenhos e até poesias. Antes, jornalistas e outros profisisonais com experiência na área irão compartilhar seus aprendizados e discutir as questões que envolvem as mudanças climáticas.

Os trabalhos serão compilados no Almanaque do Clima e publicados no site Conexão Planeta. A oficina será realizada na biblioteca do Parque Villa-Lobos, das 10h às 13h30.

A cantora Céu encerrará a programação com um show no domingo (30), às 16h, também no Parque Villa-Lobos. A programação completa da Virada Sustentável pode ser conferida no site oficial da atração http://viradasustentavel.com/

Em 2014, o evento atraiu 920 000 pessoas para 715 atividades, espalhadas por 155 locais da cidade.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Cartuchos de tinta usados da HP viram novos produtos


Em 2008, a HP Brasil começou a fabricar cartuchos de tinta, que até então eram importados. Hoje, o percentual de material reciclado na composição dos produtos fabricados no país chega a 8%.

“Nossa meta é atingir 20% até 2017”, afirma Kami, Diretor de suprimentos e sustentabilidade. Nenhum cartucho devolvido à empresa vai para aterros sanitários — e 75% dos que são postos no mercado têm até 70% de material reciclado em sua composição. Veja abaixo como funciona o processo de reciclagem da HP.

CONEXÃO COM O CONSUMIDOR

Desde 2009, a HP credenciou 400 pontos de coleta de cartuchos em diversas redes de varejo. A empresa recebe computadores e impressoras pelo correio ou providencia a coleta com caminhões próprios.

RECICLAGEM NO TOPO

Em 2010, foi criado um comitê de sustentabilidade no Brasil. Com nove membros, entre o presidente e todo o primeiro escalão da companhia, o grupo se reúne a cada três meses para avaliar o andamento dos projetos.

TECNOLOGIA DO REAPROVEITAMENTO

Em 2012, a HP passou a utilizar um centro de pesquisa em Sorocaba, no interior de São Paulo. As tecnologias desenvolvidas lá permitiram a inserção do material reciclado no processo produtivo.

LIXO INTELIGENTE

As impressoras da HP produzidas no Brasil têm uma identificação que registra cada componente. Essa espécie de DNA do produto, batizado de smart waste, serve para acelerar a separação de cada material na hora da reciclagem. 
Fonte: http://exame.abril.com.br

domingo, 9 de agosto de 2015

Carros elétricos compartilhados rodam nas ruas do Recife


O primeiro sistema de compartilhamento de carros elétricos do Brasil começou a funcionar em Dez/14 na capital Pernambucana.  O sistema é fruto de uma parceria entre as empresas de inovação e tecnologia Porto Digital e Serttel, que também implantaram o aluguel de bicicletas na cidade.

O projeto conta com 3 automóveis alimentados por energia elétrica disponíveis em três estações de compartilhamento nos bairros do Recife e Santo Amaro – nas ruas do Brum, Vasco Rodrigues e do Lima. Assim como as bicicletas, os veículos importados da China são alugados por meio do aplicativo para celular Porto Leve. 
Para utilizar o sistema, é preciso pagar uma mensalidade de R$ 30, além de uma taxa extra para cada corrida. Se o usuário não oferecer carona, essa taxa é de R$ 20. Caso dê carona através do aplicativo para outro inscrito, o valor é dividido entre os dois usuários. Se o motorista oferecer a carona e mesmo assim nenhum interessado se manifestar nos 15 minutos de tolerância, também paga R$ 10. Ainda é preciso pagar uma taxa extra caso os 30 minutos permitidos para a utilização do veículo sejam ultrapassados. Por cada minuto adicional será cobrado R$ 0,75.
Além de apresentar-se como mais uma alternativa de transporte para os recifenses, o compartilhamento de carros elétricos possui a missão de abrandar o problema da alta emissão de gases poluentes por veículos automotivos. Na Europa, cada exemplar do car sharing retira entre 6 e 9 veículos tradicionais das ruas. Alimentados por energia limpa, os carros sustentáveis ainda evitam a utilização de combustíveis fósseis e contribuem para a redução da poluição atmosférica.
Para utilizar o sistema pernambucano, basta ser maior de 18 anos, ter carteira de habilitação, cartão de crédito e baixar o aplicativo do Porto Leve. Após fazer a inscrição no celular, é preciso apresentar os documentos de identidade e habilitação no escritório do Porto Digital, no Bairro do Recife. Depois disso, já é possível solicitar os veículos. Para isso, basta indicar as estações de origem e destino do trajeto para que o sistema verifique se há carros e vagas disponíveis. Nesta altura, os usuários também podem optar por oferecer uma carona a outros usuários do sistema. Nesse caso, é preciso esperar 15 minutos pelo companheiro e o custo de R$ 20 da corrida é dividido entre os 2 usuários.
Fonte: http://g1.globo.com
Maiores informações sobre o Projeto acessem:  http://www.portoleve.org/

sábado, 1 de agosto de 2015

Encíclica papal sobre meio ambiente é tema de campanha de ONGs

Em  18 de junho, o Vaticano divulgou uma encíclica papal sobre mudanças climáticas e meio ambiente. 
Encíclicas são documentos dirigidos aos católicos de todo o mundo para atualizar a doutrina por meio de um ensinamento ou a respeito de um tema da atualidade. 
Esta é a primeira vez em seus mais de 2.000 anos de existência que a Igreja Católica formaliza um posicionamento sobre um tema ambiental. Portanto, há grande expectativa de que a mensagem do papa Francisco tenha um peso grande sobre o acordo que deverá ser fechado no final deste ano, em Paris, para combater o aquecimento global. Por isso, ONGs ambientais de todo o mundo estão promovendo uma campanha para elevar a visibilidade do assunto perante a opinião pública.
No Brasil, a iniciativa é liderada pelo Observatório do Clima, rede brasileira de organizações da sociedade civil que atua na agenda de mudanças climáticas. Além de um bem-humorado vídeo inspirado em filmes de luta, como Rocky e Karatê Kid, a etapa brasileira da campanha conta com vídeos contendo depoimentos de lideranças de várias religiões que serão lançados ainda este mês. “A campanha reconhece a importância da iniciativa do Papa Francisco e mostra também que as mudanças climáticas são um assunto de interesse de todas as religiões”, explica Carlos Rittl, secretário-executivo do Observatório do Clima. “A encíclica  trará à tona o aspecto moral das alterações climáticas, que estão afetando especialmente as populações carentes e em situação de risco”, completa.  

Fonte: http://atitudesustentavel.com.br/