domingo, 9 de março de 2014

Embalagens: lavar ou não lavar?

Você lava as embalagens dos produtos consumidos em casa antes de jogá-las na lata de lixo com a boa intenção de viabilizar a reciclagem?

Se respondeu afirmativamente saiba que esta pode não ser uma atitude tão sustentável quanto se imagina. Você certamente está desperdiçando muita água potável e, de quebra, aumentando a quantidade de esgotos despejados nos sistemas de coletas da sua cidade.
Por outro lado, a prática da lavagem desses recipientes – de plástico, alumínio, aço, papelão ou vidro – evita, sim, a infestação por formigas, baratas, moscas e ratos. O que fazer?

“Não existe resposta pronta, nem fácil”, afirma Sandro Mancini, especialista em reciclagem de resíduos sólidos e professor do curso de Engenharia Ambiental da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Mancini deixa claro que lavar as embalagens não facilita em nada a reciclagem desses materiais, porque eles serão derretidos a altíssimas temperaturas. “Esses materiais vão cair em fornos com temperaturas altíssimas. Ou seja, um pouco de refrigerante, leite condensado ou vinho que estiver dentro de suas embalagens de alumínio, aço e vidro não fará diferença alguma. Vai virar fumaça que será neutralizada pelo sistema de tratamento de efluentes gasosos da empresa recicladora”, informa o especialista da Unesp.
De acordo com Mancini, o alumínio é derretido a 700 graus, em média, o aço a quase 2 000 graus e o vidro a 1 000 graus. Já o material plástico é derretido a temperaturas em torno de 200 a 300 graus. “Por terem temperaturas de fusão bem mais baixas os plásticos, ao contrário dos outros materiais, somente são derretidos depois de uma lavagem para retirar impurezas”.

Mesmo no caso dos plásticos, contudo, lavá-los em casa também pode ser considerado desperdício de água potável, de esforço e de tempo, de acordo com Mancini.

Mas e os problemas com os perigos da contaminação e com os bichos atraídos pelos restos de alimentos nas embalagens? “Por enquanto não há solução mágica para esse impasse”, reconhece o professor da Unesp. Em casa, tampar adequadamente o cesto de lixo pode resolver a questão. Em um depósito ou em uma cooperativa a situação se complica.
“Imagine uma cooperativa com milhares de latas de leite condensado com potencial de contaminação. É possível refletir, com razão, que uma lavagem feita em casa antes do descarte ajudaria. Mas também se pode pensar – e novamente com razão – que para o processo de reciclagem em si essa lavagem é desnecessária, pois essa lata vai ser derretida a 2 000 graus”.


Então, na dúvida, a recomendação é que se evite lavar as embalagens usadas para economizar água.

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

quarta-feira, 5 de março de 2014

Jack Johnson implementará medidas ecológicas para show


O músico americano Jack Johnson, que se apresentará no Rio de Janeiro, São Paulo e Florianópolis - nos dias 13, 14 e 15/03, respectivamente - implementará uma série de medidas ecológicas para reduzir o impacto ambiental de seu show em Santiago do Chile no dia 5 de março, informou a produtora do evento.

Com objetivo de reduzir o impacto ambiental de sua turnê, o artista, que gravou seu quinto disco em um estúdio alimentado com energia solar, pediu um "backstage" verde com comida só de agricultores locais, assinalou a produtora.

O espetáculo do cantor hawaiano também servirá para impulsionar um novo sistema de compartilhamento veículo, o chamado "carpool" (carona solidária), no qual os fãs que utilizarem essa iniciativa terão vagas de estacionamento reservadas.

Além da famosa carona, Jack Johnson também incentivará o uso do transporte público e as bicicletas, tento em vista que serão instalados pontos de fornecimento de água gratuitos para que os frequentadores possam recarregar suas garrafinhas.

Para reduzir o lixo gerado e fomentar a reciclagem, também haverá contêineres adequados para reciclar devidamente os lixos rotulados.

Apesar de ser inevitável o uso de geradores, Jack Johnson usará diesel combustível diesel de baixo sulfureto, que é menos contaminante, assinalou a produtora do show.

Aliado a redução das emissões de dióxido de carbono, o artista colaborará com diversas ONGs chilenas, como a Reflorestemos, a Patagônia ou Save the Waves.

No final da turnê, que tem 44 shows programados em cidades da América e Europa, o artista ainda escolherá os três melhores recintos verdes.

Fonte: http://exame.abril.com.br

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Projeto de lei quer prestigiar cidades sustentáveis

Tornar conhecidas as cidades ambientalmente corretas é o objetivo do deputado federal Paulo Feijó (PR-RJ).
Ao propor o Projeto de Lei 5546/13, que cria o chamado Selo Cidade Sustentável, prestigia municípios que mantiverem um índice mínimo de área verde por habitante e a correta destinação dos resíduos sólidos.

Pela proposta, só poderão receber o selo cidades com mais de 20 mil habitantes que cumprirem com as regras da Política Nacional de Resíduos Sólidos, prevista na Lei 12.305/10, e que possuam, no mínimo, 12 metros quadrados de área verde por habitante. O Selo Cidade Sustentável será concedido por órgão ambiental federal, ainda a ser escolhido.

"Nossa expectativa é a de que o reconhecimento da qualidade da gestão ambiental das administrações públicas municipais conferido por um selo desta natureza, trará benefícios, inclusive financeiros, nacionais, estaduais e mesmo internacionais, para as cidades que se destacarem na busca da sustentabilidade", afirma o deputado na justificativa do projeto.


O projeto de lei será analisado pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (CMADAS) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), e tramitará de forma conclusiva, ou seja, não precisará ser analisado pelo plenário da Câmara Federal para ser aprovado.

Fonte: http://www.oeco.org.br

domingo, 26 de janeiro de 2014

Londres inaugura a maior ponte solar do mundo



Construída na era do vapor, em 1886, a ponte de Blackfriars, sobre o Rio Tâmisa, em Londres, acaba de tornar-se a maior ponte solar do mundo.

Depois de quase 5 anos, Londres concluiu, nesta quarta-feira, 22/01, a instalação dos 4.400 painéis fotovoltaicos. A energia gerada vai suprir metade do consumo da estação ferroviária London Blackfriars. Ao todo, são 6.000m² de teto solar, capazes de produzir 900 mil KWh, anualmente.

Além de cortar os custos da conta de luz, a empresa First Capital Connect, que opera a estação, espera que os painéis reduzam as emissões de carbono em 511 toneladas por ano, o equivalente a cerca de 89 mil viagens de carros. A empresa de engenharia solar e responsável pela instalação é a londrina Solarcentury. Os módulos solares de alta eficiência utilizados são fabricados pela Panasonic.

A estação ficou mais arejada e com melhor iluminação natural e passou a contar também com sistema de captação de água da chuva.

Uma outra ponte solar conhecida no mundo é a passarela Kurilpa, em Brisbane na Austrália



E o Solar Tunnel, na Bélgica, uma rede de trem com 1.600 painéis fotovoltaicos que usa energia solar e geram metade do que é necessário para se manter ativa a estação da Antuérpia, na região de Flandres.


A ideia de se colocar painéis solares na base metálica só veio após a construção da base, que teria a finalidade apenas de evitar o abatimento de árvores muito antigas e preservadas que cercavam as linhas férreas. Dessa maneira, o túnel gigante tornou-se duplamente sustentável porque, além de evitar a derrubada de árvores, gerou energia renovável para o meio de transporte

Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br

domingo, 19 de janeiro de 2014

Nasa fornecerá bolsa de estudos para quem solucionar mobilidade urbana em SP



A mobilidade urbana é um problema que afeta mais de 11 milhões de pessoas na cidade de São Paulo. Seja preso no trânsito ou espremido no transporte público, o cidadão diariamente se submete a um verdadeiro sacrifício para se locomover na capital.
Afinal, é possível resolver essa questão?


A FIAP - Faculdade de Informática e Administração Paulista  em parceria com a Singularity University (SU) lançou o concurso Call to Innovation. 

concurso foi criado para promover a cultura empreendedora em todos os cantos do país

O autor da resolução mais criativa ganhará uma bolsa de estudos da Nasa,  Agência Espacial Norte-Americana, no valor de 30 mil dólares para o Graduate Studies Program (GSP) da Singularity University.
O curso tem duração de 10 semanas e será realizado entre junho e agosto deste ano.
As aulas reunirão empreendedores do mundo inteiro no prédio da Nasa na Califórnia, nos EUA.

O concurso é aberto aos brasileiros e/ou naturalizados, residentes no território nacional, com idade mínima de dezoito anos, que estejam cursando ou já tenham concluído o ensino superior, graduados e pós-graduados.

Aos interessados, as inscrições estão abertas até 16 de março.
Para maiores informações acessem o Regulamento no site: http://www3.fiap.com.br/calltoinnovation/#topo

Fonte: http://ciclovivo.com.br/

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

ASPIRADOR DE PÓ ECOLÓGICO NÃO USA ENERGIA ELÉTRICA

Limpe a sua casa usando um aspirador, que não usa energia elétrica e nem faz barulho, é comodidade, economia e consciência ecológica. 

As vantagens de se ter uma casa limpa são muitas: menos ocorrência de alergias e doenças e um ambiente saudável e agradável, mas para isso é preciso muita dedicação e trabalho.
Um aspirador de pó é usado por muitas pessoas na hora de limpar a casa, porque ele é eficaz para retirar o pó de tapetes e de locais mais difíceis de se alcançar com uma simples vassoura, porém  gastam energia elétrica e geram um ruído incômodo.

Um aparelho desenvolvido pelos designers Lee Hyelynn, Seok Juwon, Sin Junho & Yoon Jisu, substitui um aspirador de pó convencional. É um limpador de poeira e de pêlos de animais, que  não usa energia, é economia para o seu bolso e consciência ambiental. 

Ele funciona usando a energia eletromagnética que atrai as partículas de poeira e pêlos deixados por animais de estimação. O aparelho possui um rolamento estático que aspira utilizando electroímans dentro de uma bola, essa bola rola no chão e realiza a limpeza. Quando a bola é rolada pelo chão, a sujeira é reunida dentro da varinha em uma área de exploração. 


Fonte: http://bioretro.eco.br 

domingo, 5 de janeiro de 2014

Green School - Um novo conceito de ensino para as futura gerações

Chegou 2014 e com ele a vontade de escrever. Amanhã 06 de Janeiro o blog completa seu 4° aniversário e para comemorar nada melhor que um post novo. Hoje ao assistir um programa na TV fiquei encantada com um trabalho realizado em Bali na Indonésia com crianças e jovens. É a chamada Green School - uma escola totalmente voltada aos princípios ambientalistas. Construída totalmente em estrutura de bambu a mesma segue idéias sustentáveis e possui uma educação diferente voltada para o respeito a todas as formas de vida. Segundo palavras dos seus fundadores:
"Estamos construindo a Green School para criar um novo paradigma para a aprendizagem. Queremos que as crianças cultivem sensibilidades físicas que lhes permitam adaptar-se ao mundo. Queremos que as crianças desenvolvam a consciência espiritual e intuição emocional, e incentivá-los a admirar todas as formas de vida."
Ao pesquisar na Internet a respeito descobri que no Brasil também existem trabalhos parecidos, assim como uma escola localizada em Indaiatuba. Para maiores informações acessem o site e conheçam um pouco mais a respeito deste trabalho encantador: http://www.greenschool.org/ Green School em Indaiatuba: http://www.greenschool.com.br/home