quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

SP: em 6 meses, lei antifumo reduz monóxido de carbono em 73%

Estudo detalhado realizado pelo Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas em cerca de 700 casas noturnas paulistas aponta que a lei estadual antifumo, que há seis meses proíbe o consumo derivados de tabaco em ambientes fechados de uso coletivo, levou a uma redução de 73,5% nos níveis de monóxido de carbono nos estabelecimentos.
Nas casas noturnas, o nível de monóxido de carbono ambiental em áreas totalmente fechadas passou de 5,02 ppm (partes por milhão), antes de a legislação entrar em vigor, para 1,35. Já a medição realizada em trabalhadores não fumantes apontou queda de 52,6% na contaminação do organismo por CO2, cuja média passou de 7,22 ppm para 3,29.

Já nos bares, segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a diminuição da poluição ambiental nas áreas inteiramente fechadas foi de 73,1% no período, passando de 5,02 ppm para 1,35 após a lei, e de 48% no organismo de empregados não fumantes (7,22 para 3,75 ppm).

Desde o dia 7 de agosto, quando a lei antifumo entrou em vigor, foram realizadas mais de 219 mil ações de fiscalização por parte da Vigilância Sanitária e do Procon. Foram aplicadas 761 multas em todo o Estado. O nível de cumprimento da lei segue superior a 99%. A lei antifumo proíbe fumar em ambientes fechados de uso coletivo, como bares, restaurantes e casas noturnas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário