O sinal vermelho acendeu, a Sabesp pediu e a população atendeu. O consumo diário de água por pessoa, aqui na Baixada Santista, que no início do ano era de 300 a 350 litros, hoje está entre 180 e 200 litros por dia. Uma redução entre 35% e 40% ou 300 milhões de litros de água.

“Ainda está um pouco acima do que a ONU (Organização das Nações Unidas) recomenda, que são 110 litros por dia. Mas, houve uma conscientização importante”, diz o gerente de Departamento de Gestão de Desenvolvimento Operacional da Sabesp, Andrenandes Sincerre Gonçalves.

De acordo com o engenheiro, ao contrário do que acontece com o sistema Cantareira, na Capital, hoje a situação na Baixada Santista é tranquila.

“Houve uma grande preocupação no início do ano por conta de um período de mais ou menos 30 dias sem chuva. Foi uma situação atípica, o verão mais quente dos últimos 50 anos. Mas, hoje, todos os mananciais que servem a região estão com a vazão plena, abastecendo de forma regular”, garante.

De qualquer forma, Gonçalves alerta para a necessidade de uma consciência ambiental durante todo o ano, não apenas nos períodos de crise no fornecimento. “É um bem finito e precisa ser usado de forma racional e consciente, para evitarmos problemas no futuro”.

Fonte: http://www.atribuna.com.br